Compra de material escolar regressa às origens

Os hiper/supermercados têm sido o local preferido dos portugueses para comprar os materiais escolares necessários para o regresso às aulas. Contudo, este ano, a tendência inverteu-se e as papelarias voltaram a ocupar o lugar cimeiro no top de preferências dos consumidores, posição que tinham perdido em 2015.

Segundo um estudo realizado pelo Observador Cetelem, 80% dos portugueses escolhe as papelarias para adquirir cadernos, mochilas, canetas e outros produtos semelhantes. Os hiper/supermercados surgem em segundo lugar (65%), seguidos pela Internet (22%) e por venda directa/catálogo (2%).

Os resultados dizem respeito a famílias com filhos em idade escolar e adultos que estudem, embora, ressalve o Observador Cetelem, os adultos sejam mais propensos a comprar através de plataformas online. Existe ainda outro factor diferenciador entre estes dois grupos: as famílias preferem comprar todos os materiais de uma só vez ao passo que os adultos vão comprando à medida que vão precisando ao longo do ano lectivo.

Diogo Lopes Pereira, director de Marketing do Cetelem, acredita que o regresso às papelarias é «um bom indicador para o comércio local». Em comunicado, o responsável afirma que «pode significar que estes estabelecimentos se adaptam ao mercado e oferecem condições competitivas em relação às grandes superfícies», desde atribuição de vouchers a descontos.

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