Como o Coronavírus está a afectar marcas de todo o mundo
A Disney encerrou o seu parque de diversões em Xangai, as empresas ligadas ao sector de transportes estão a cancelar viagens e os retalhistas fecham portas. Estas são apenas algumas consequências da propagação do Coronavírus no mundo dos negócios.
Embora os efeitos se façam sentir particularmente na China, o vírus afecta marcas de dimensão mundial, uma vez que estão presentes neste mercado. É o caso da Starbucks, McDonald’s, KFC e Pizza Hut por exemplo, que decidiram suspender as respectivas actividades na província onde o risco é maior.
Segundo a CNBC, empresas de luxo como LVMH (que detém a Louis Vuitton), Kering e Richemont viram o valor em bolsa cair devido ao receio dos analistas de que as vendas venham a sofrer com o vírus. Na última semana, as acções das três companhias recuaram mais de 5%.
O sector automóvel também não escapa ileso. Fabricantes como Renault e Peugeot estão atentas ao problema: a primeira garante estar a estudar o caso e a segunda já adiantou que irá repatriar os seus colaboradores da região de Wuhan.
Jude Blanchette, responsável do departamento de China Studies no Center for Strategic and International Studies de Washignton, sublinha que o vírus chegou possivelmente na pior altura possível. Considerando o lado económico do problema, a propagação do Coronavírus coincide com as celebrações do ano novo chinês, uma das alturas mais importantes para as empresas: citada pela CNBC, a especialista indica que os gastos no ano passado, por esta altura, ascenderam a 150 mil milhões de dólares (cerca de 136 mil milhões de euros).