Como a Oriflame quer ganhar notoriedade

oriflame_Lança um catálogo novo a cada três semanas, 400 produtos por ano; está presente em 60 mercados e conta com 3,5 milhões de vendedores a nível mundial. À sueca Oriflame apenas lhe falta notoriedade. Razão que a levou a tornar-se patrocinadora do WTA feminino.

Já é considerada uma das “fastest growing beauty companies”! A Oriflame, que arrancou há 40 anos na Suécia, continua a fazer da venda por catálogo, com consultores, o segredo do seu sucesso. Isto, a par de uma formação constante e de um investimento crescente em I&D, que lhe permite colocar novos produtos no mercado a cada três semanas. Resultado: está hoje em 60 mercados, sendo líder em cerca de metade, tem cinco unidades de produção, vendas anuais ordem de 1,5 mil milhões de euros e emprega oito mil pessoas! Desde Março de 2004 que está no Nasdaq. Apesar deste crescimento sustentado, Michael Cervell, senior vice president global de vendas, confirma que a notoriedade e reconhecimento da marca continuam bastante díspares. Agora, e desde Fevereiro, passou a afirmar-se como patrocinador do WTA feminino. Um trabalho de co-brand que Michael Cervell acredita irá ajudar na construção da imagem da marca. «Em alguns mercados onde somos conhecidos estamos lá há tantos anos que somos vistos como uma marca antiga. E temos que nos afirmar cada vez mais como marca atraente, moderna, sueca…», explica. As primeiras bolas já foram jogadas, em Paris!

Presente em 60 países, a Oriflamente apresenta um portefólio a rondar os mil produtos. De que forma é pensada a gestão desses mesmos produtos, tendo em conta a diversidade cultural de cada mercado?

Não é fácil gerir um portefólio tão alargado. Mas 90% dos nossos produtos são globais, ou seja, são vendidos em todos os mercados onde estamos. Depois, temos 10% de produtos que são locais – para determinados tipos de pele, para proteger do sol… – para necessidades específicas dos consumidores de alguns países.

Os vossos principais mercados têm vindo a mudar. Quais são os mais relevantes?

Os que têm maiores resultados de vendas são a Rússia, a Ucrânia, Polónia e estamos a crescer na Turquia e na Índia.

Crescemos muito no Leste, no último ano.

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