CMTV quer liderar a três anos


O ritmo de crescimento a que se compromete a Correio da Manhã TV (CMTV) é ambicioso. Em três anos, o objectivo é «estar em cima dos líderes ou a liderar», segundo Octávio Ribeiro, director do jornal e que responde também pela direcção da CMTV.

Sem adiantar qualquer tipo de projecção de audiências para o primeiro ano, Octávio Ribeiro garante contudo que assim que as emissões arrancarem – em meados de Março – se inicia também «uma caminhada para o topo». Ou seja, para esgrimir shares de audiências com os líderes de informação no cabo, nomeadamente SIC Notícias, TVI24 e RTP Informação.

Numa apresentação pública da imagem, rostos e primeiros programas da futura CMTV – cuja data de arranque de emissão continua por revelar, sabendo-se apenas que será em Março – Octávio Ribeiro fez ainda questão de frisar que este será um canal 100% em português e alinhado com o ADN da marca que lhe dá a base, o Correio da Manhã. Para já, sabe-se que “a notícia terá sempre prevalência”, pelo que a emissão poderá ser interrompida sempre que os factos o justifiquem. A grelha terá entre 15 e 18 horas de programação em directo, contará com conteúdos produzidos por outros títulos do Grupo Cofina – nomeadamente Record (com duas emissões diárias), Jornal de Negócios (um programa diário), Sábado, Flash e TV Guia – e estúdios em Lisboa, Porto, Viseu e Portimão. No total, a equipa da CMTV tem hoje 72 pessoas.

A emissão arranca às 7h00 com Nuno Graciano que promete «ser sempre o primeiro a chegar» onde está a notícia. Para isso, Nuno Graciano – ex-SIC – conduzirá a emissão da manhã a partir de um helicóptero! Às 13 horas, caberá a Andreia Vale conduzir o programa de informação, e às 20 horas as notícias serão apresentadas por José Carlos Castro. João Ferreira, que transita da Económico Tv, assegura o noticiário do fim-de-semana.

A grelha final só será apresentada no início de Março.

Com a CMTV, a Direcção do Correio da Manhã passou a prever um director, Octávio Ribeiro, e quatro directores adjuntos – Armando Esteves, Carlos Rodrigues, Eduardo Dâmaso e José Carlos Castro.

Texto de M.ª João V. Pinto

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