Cinco mitos sobre a segurança dos pagamentos online
O setor das compras feita através de plataformas digitais, o e-commerce, continua a crescer a um ritmo imparável, mas persistem vários mitos sobre a segurança dos pagamentos feitos online que podem prejudicar o desenvolvimento das empresas.
Jordi Nebot, CEO e cofundador da PaynoPain – empresa tecnológica especializada no desenvolvimento de ferramentas de pagamento online-, assegura que, mais do que nunca, pagar através dos novos métodos online é seguro: “As transações digitais são agora tão ou mais seguras do que as transações tradicionais. Gateways como a Paylands oferecem uma experiência omnicanal completa para empresas de qualquer dimensão e garantem um processo de pagamento seguro, simples e rápido a partir de qualquer dispositivo.”
No Dia Internacional da Segurança da Informação, que se celebra hoje, a PaynoPain desmascara cinco mitos que prejudicam a confiança no e-commerce e que podem comprometer o crescimento das empresas:
Os métodos de pagamento tradicionais são mais fiáveis do que as novas formas de pagar:
Embora se considere que os pagamentos tradicionais, como os cartões físicos, são mais seguros, a verdade é que pagar com recurso a carteiras digitais (Google Pay, Apple Pay), oferece uma segurança igual ou superior. Estas plataformas utilizam tecnologia biométrica e recorrem à tokenização, o que impede a exposição de dados sensíveis. Contrariamente aos métodos de pagamento tradicionais, que integram a autenticação de dois fatores (2FA), os novos métodos de pagamento acrescentam uma camada extra de proteção.
Os pagamentos online são mais suscetíveis de fraude do que os físicos: Embora possam parecer mais vulneráveis, as plataformas digitais avançaram significativamente em termos de segurança. Protocolos como a autenticação de dois fatores (2FA) e a encriptação dos dados sensíveis reduzem significativamente o perigo aliado às novas formas de pagamento. De facto, as transações digitais bem protegidas podem ser ainda mais seguras do que os pagamentos físicos, onde também existem riscos de roubo ou clonagem de cartões.
Só as grandes empresas é que são alvo de ciberataques:
Acreditar que os “maus da fita” só visam as grandes empresas é muito perigoso. Na realidade, as pequenas e médias empresas também são alvos frequentes, uma vez que têm sistemas de segurança mais fracos. O seu poder económico é menor, pelo que a falta de proteção avançada pode torná-las um alvo fácil. Nenhuma empresa, independentemente da sua dimensão, está livre de perigo.
A segurança dos pagamentos é da exclusiva responsabilidade do comerciante:
É certo que os retalhistas desempenham um papel importante na segurança das transações, mas não são os únicos responsáveis. Os prestadores de serviços de pagamento aplicam medidas avançadas para proteger os dados sensíveis. Por sua vez, os utilizadores devem adotar boas práticas, como a utilização de passwords fortes e a implementação da autenticação de dois fatores (2FA). A segurança dos pagamentos é uma responsabilidade partilhada entre todos os intervenientes e a colaboração entre todas as partes é fundamental para minimizar os riscos e garantir que as transações são seguras.
A implementação de medidas de segurança avançadas é dispendiosa e complicada:
Atualmente, as soluções de segurança modernas são mais acessíveis e mais fáceis de implementar do que nunca. Ferramentas como a autenticação multifatorial, os sistemas antifraude e a tokenização estão disponíveis a um custo razoável e são fáceis de integrar. Qualquer empresa pode proteger-se sem a necessidade de grandes investimentos, independentemente da sua dimensão.