Chevrolet: continuar em contraciclo

chevroletNum ano em que grande número de marcas viu o volume de vendas cair, a Chevrolet teve um comportamento em contra-ciclo. A ajudar esteve o factor marca cruzado com produtos de qualidade reconhecida, a preços acessíveis. Para 2010, o objectivo é continuar a crescer e vir a liderar o segmento “mini” com o modelo a comercializar a partir de Fevereiro, o Spark. Carro este, de resto, que se pretende venha a funcionar para a marca como modelo de entrada, em particular junto do segmento jovem. Depois, haverá toda uma linha de lançamentos que, acredita Hugo Morgado, responsável de marketing da Chevrolet em Portugal, reforçarão mais ainda a notoriedade e imagem da Chevrolet.

 

A Chevrolet entrou em Portugal após a compra da Daewoo. De então para cá qual tem sido a estratégia da marca?

Quando a GM adquiriu a GMDat ficou com a exploração da Daewoo na Europa. Uns meses depois inicia-se o rebranding de Daewoo para Chevrolet, com esta marca a ser já trabalhada debaixo do chapéu de chuva General Motors. Nos EUA, a Chevrolet tinha a imagem de carros grandes, da qual nos queríamos afastar. O objectivo era trazer alguns valores americanos – como a tecnologia – para uma marca onde temos uma oferta value for money.

 

Como o conseguiram?

Rompemos de todo com a marca do passado, a Daewoo, e começámos a construir uma marca nova, apresentando sempre os valores e o produto. Em todas as oportunidades que temos introduzimos o logótipo, para reforçar a notoriedade, e apresentamos os valores. Também tentamos sempre mostrar o produto. Os pilares estavam bem delineados. Temos carros com design muito bom, value for money – ou seja, oferta com valor e equipamento ao melhor preço – e temos tecnologia comprovada. Passamos sempre esta mensagem, associada ao brand Chevrolet que já por si tem muito valor.

Por Maria João Vieira Pinto

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