Chef Diogo Noronha cria estúdio criativo gastronómico com propostas à medida das marcas
Depois de passar por alguns dos mais relevantes projectos de fine dining em Lisboa e no mundo, Diogo Noronha cria o seu primeiro projecto em nome próprio: um estúdio criativo, colaborativo e experimental que tem a intenção de aproximar a comida do universo artístico e performativo.
Focado na inovação e na criação de propostas desenhadas à medida da imaginação de cada marca ou projecto, o estúdio tem como ponto de partida a experiência, conhecimento, criatividade e referências do chef e da sua equipa. A proposta é a de definir territórios culinários fortes, originais e exclusivos, mas também criar experiências que desafiam os sentidos.
O objectivo do estúdio de criação culinária para marcas é estar alinhado com uma campanha de comunicação, uma cor ou uma embalagem; integrar e encenar um ingrediente, um aroma, uma textura; ampliar o universo de um produto, de uma colecção, de uma exposição.
Já as experiências personalizadas e exclusivas passam por desenvolver um conceito criativo, a cenografia de espaços, instalações artísticas, layout e construção e gestão de produção. As propostas de direção criativa incluem o cenário, suportes desenhados à medida, roupa para equipa, rituais de serviço, suportes de comunicação e experiências interactivas.
«Olho para a experiência culinária como um elemento em pleno direito da sua comunicação. O tema da curadoria propõe exadtamente personalizar muito mais e criar uma relação com a gastronomia que possa ser uma ferramenta de comunicação interessante», diz, em comunicado, Diogo Noronha.
O estúdio Diogo Noronha rege-se por uma missão de sustentabilidade, cumprida através da escolha de ingredientes provenientes de pequenos produtores fiéis aos princípios da agricultura regenerativa. Há uma preocupação com a selecção de animais criados em pequena escala ao ar livre, em explorações familiares e independentes, além da preferência por espécies marinhas pescadas por comunidades tradicionais que praticam, maioritariamente, processos sustentáveis e artesanais.
As propostas são criadas a partir do respeito pela natureza, pela sazonalidade e por quem trabalha na terra e no mar, em todas as regiões do país. O projecto traz a promessa de questionar a identidade cultural, a noção de terroir, a memória colectiva, a produção de conhecimento, bem como questões relativas ao valor das tradições, futuro da comida e evolução alimentar.