Já conhece a nova marca de bolsas de Meghan Markle?

Cesta Collective é o nome do novo negócio de Meghan Markle, a duquesa de Sussex, especializado em sacos de cesto, tecidos à mão por um grupo de mulheres no Ruanda e acabados em Itália. A mulher do príncipe Harry, descobriu a marca quando estava a fazer compras online.

«Passo muito tempo a pesquisar no Google, à procura de marcas», revelou à imprensa norte-americana num telefonema a partir da sua casa em Montecito, logo após ela e Harry, terem regressado de uma viagem à Colômbia. «Enquanto a maioria das pessoas está online à procura de coisas ou a ler coisas, eu estou a tentar encontrar novos designers fantásticos, especialmente em territórios diferentes».

Meghan usou uma mala Cesta num jantar em Maio de 2023, com Cameron Diaz, Gwyneth Paltrow e os respectivos cônjuges. Posteriormente, à medida que as fotografias de Meghan com a mala se foram espalhando, as fundadoras da Cesta, Erin Ryder e Courtney Weinblatt Fasciano, afirmaram ter notado um aumento quase imediato do interesse.

«Estávamos a caminho do México para filmar um look book. Saímos do avião, ligámos a Internet e, de repente, este estilo que tinha estado um pouco adormecido estava totalmente vendido e estávamos a receber muitas inscrições para “voltar a ter em stock”. Sabíamos que tinha de haver alguma razão para estarem a vender tão rapidamente, por isso a Courtney investigou um pouco na Internet para descobrir. Tivemos mais vendas num dia do que alguma vez tinha acontecido», recorda Ryder.

Tanto ela como a sócia, escreveram a Meghan uma nota de agradecimento. A partir daí mantiveram contacto e, este Verão, a duquesa ofereceu-se para ser a primeira investidora externa. Meghan não quis dizer quanto dinheiro investiu na marca, nem qual a sua percentagem de participação, mas Ryder e Fasciano confirmaram que se tratava de uma participação minoritária.

Meghan revelou que, desde 2017, que percebeu que as suas escolhas de moda eram alvo de muita atenção, quando, após o noivado com Harry, usou uma mala da marca escocesa Strathberry numa aparição pública. Um dos fundadores da marca revelou que a carteira esgotou online em apenas 11 minutos, depois de Meghan ter sido vista com ela.

Quando Meghan soube que o aumento da publicidade e das vendas que tinha provocado tinha ajudado a Strathberry a expandir a sua força de trabalho, isso «mudou tudo em termos da forma como eu encarava a montagem de um conjunto de roupa», afirmou.

«Nas alturas em que sei que há um foco de atenção global e que será dada atenção a cada detalhe do que posso ou não vestir, apoio os designers com quem tenho grandes amizades e as marcas mais pequenas e emergentes que não têm recebido a atenção que deveriam receber. É uma das coisas mais poderosas que consigo fazer», explica.

O apoio financeiro de Meghan é bom, disse a  Fasciano, da Cesta, mas o gesto de fé na marca é ainda mais importante para a empresa.

Tanto Ryder como Fasciano são as únicas empregadas a tempo inteiro na empresa, que, segundo as fundadoras, tem um rendimento anual de cerca de 1 milhão de dólares. As malas, que custam centenas de dólares, são normalmente produzidas em pequenos lotes de 25 a 50 unidades. A tecelagem de cada artigo demora entre quatro a sete dias a ser concluída, e as fundadoras dizem que dão prioridade à produção responsável e a salários justos, em detrimento da sua margem de lucro.

Com o envolvimento de Meghan,  Ryder e Fasciano esperam não só fazer crescer o negócio de malas, como expandir-se para outras categorias e começar a trabalhar com mulheres artesãs noutros países em desenvolvimento.

O interesse de Meghan em investir em marcas começou durante a pandemia com a participação na Clevr Blends, uma empresa de café com leite instantâneo vegan. Actualmente, tem «entre cinco e dez marcas em carteira», revelou. Vê-as como um complemento à sua própria marca de lifestyle: American Riviera Orchard. «Investir nelas ajudou-me a preparar para este capítulo em que estou a investir em mim própria», afirmou.

Meghan pensa na sua modesta iniciativa de capital de risco como um «tanque de golfinhos», por oposição ao “Shark Tank”, acrescentou.

Muitas coisas mudaram desde que Harry e Meghan, o Duque e a Duquesa de Sussex, se mudaram de Londres para a Califórnia. O casal destruiu o mito da unidade de Windsor, teve um segundo filho, abriu-se com Oprah Winfrey, participou num documentário sobre eles próprios e tornou-se matéria de tablóides.

 

 

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