CEO da H&M quer duplicar as vendas até 2030 e planeia fechar 120 lojas

Duplicar as vendas até 2030: é este o objectivo da CEO da H&M, Helena Helmersson. A profissional assumiu o cargo de liderança em Janeiro de 2020, substituindo o neto do fundador da marca, Karl-Johan Persson, e, desde então, tem levado a cabo diversas medidas de transformação do processo operacional da marca.

Entre tentar reduzir a quantidade de vestuário que fica por vender, baixar os descontos ou diminuir o número de lojas, Helena Helmersson continua a ter um desafio em mãos, já que o retalhista chinês SheIn tem crescido cada vez mais em todo o mundo e a Zara, do grupo Inditex, consegue alcançar margens de lucro elevadas, representando dois dos maiores concorrentes da marca sueca.

Ainda que tenha noção do quão ambicioso o seu plano é, a CEO acredita que conseguirá concretizar os objectivos traçados. A cadeia de vestuário pretende reduzir os custos e fechar cerca de 120 lojas, maioritariamente na Europa, segundo avança a Business of Fashion.

Os analistas da marca prevêem que, no final da década, as vendas sejam 50% mais elevadas do que em 2021 e, para tal, a H&M vai investir 10 mil milhões de coroas suecas (cerca de 948 milhões de euros) já este ano.

Ainda que o stock por vender tenha chegado aos 3,5 mil milhões de euros em Novembro de 2021, a receita bruta da empresa subiu 64% nos três meses anteriores, superando as estimativas. Em Dezembro e no actual mês de Janeiro, as vendas aumentaram 20%.

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