Casa do presidente, em Monsanto, será espaço turístico

São vários os projectos turísticos que vão abrir portas em Monsanto, nos próximos meses, a saber: um hotel, espaços de short renting e um de lazer. O grande responsável é o Grupo Sousa Coutinho, liderado por Diogo Sousa Coutinho (com 75% de participação no projecto), e que até à data responde por 14 empresas entre o Noori, Mercado de Campo de Ourique, Cascais Kitchen ou a Pura.

Para Monsanto, o Grupo vai pegar não em um mas em cinco espaços. A começar, a Quinta da Pimenteira. Um espaço com 6,6 hectares, nos antigos Viveiros de Lisboa, e onde será instalado um hotel com uma forte vertente para eventos. «Será um hotel com capacidade superior a 100 camas e onde se conseguirá fazer bons eventos para grandes grupos, de 300 a 500 pessoas», adianta Diogo Sousa Coutinho. O licenciamento já teve luz verde, estando o Grupo a aguardar aprovação de algumas alterações ao projecto inicial para que as obras possam arrancar. O objectivo é estar concluído e abrir portas em 2018.

Segue-se a casa do presidente da Câmara. Uma habitação junto a Montes Claros, conhecida por servir de residência a autarcas da capital – como Jorge Sampaio ou Pedro Santana Lopes – e que irá funcionar também como espaço “hoteleiro”, de short renting. O mesmo conceito será aplicado a duas casas de guardas florestais. «No fundo o que queremos é passar a ter várias ofertas para quem quer dormir em Lisboa, num bosque como Monsanto», diz.

A acrescentar, há ainda todo o espaço do parque do moinho em frente ao anfiteatro Keil do Amaral e que servirá como zona de estar com alguns serviços. O moinho, em si, será um espaço de restauração, a que se junta uma oferta de serviços de lazer como bicicletas. Para Diogo Sousa Coutinho, «é como trazer a oferta que já existe junto ao rio, para Monsanto».

Uma das casas de guarda já começou a ser limpa e as obras também já arrancaram na casa do presidente. A aguardar, ainda, está então a quinta, sendo este o maior investimento e o que demorará mais tempo. «Tudo o resto ficará concluído em cinco-seis meses», garante.

Todos os espaços são do Estado, tendo o Grupo Sousa Coutinho ficado com a concessão a 30 anos.

Texto de M.ª João Vieira Pinto

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