Galp: Liderar a transição energética

Enquanto principal operador de mobilidade em Portugal, a Galp assume a mobilidade eléctrica como um dos principais desígnios em termos de transformação do modelo energético no País. Uma aposta iniciada há mais de uma década, em 2010, quando instalou o primeiro ponto de carregamento rápido no território nacional (na A5, sentido Lisboa-Cascais). Desde então, tem vindo a reforçar o investimento nesta área, no sentido de democratizar o acesso à transição energética: no início deste ano contava com 513 pontos de carregamento eléctrico, no final do primeiro semestre já somava 587, e até ao final do ano espera ultrapassar a fasquia dos 1000 carregadores.

Para acelerar o plano de expansão da rede, a Galp fechou recentemente a compra da operadora portuguesa Mobiletric. Com esta operação, a energética soma, no curto prazo, mais 280 pontos de carregamento eléctrico, a maioria dos quais já se encontra em operação. Um passo que «contribui de forma importante para o objectivo de duplicar a nossa rede em Portugal em relação ao número de pontos que tínhamos em operação no início do ano», frisa João Pedro Machado, Brand & Client Solutions director da Galp.

A rede de postos de combustível da Galp, tanto nos centros urbanos como nas principais auto-estradas, irá manter-se como o principal eixo de desenvolvimento da rede de carregadores, mas o plano contempla outras localizações, como a via pública, centros comerciais, parques de estacionamento, cadeias de retalho ou empresas. «Vamos acelerar a instalação de pontos de carregamento fora dos centros urbanos do litoral, de forma a aumentar a capilaridade da rede», revela João Pedro Machado.

A médio prazo, os objectivos da Galp são ainda mais ambiciosos: até ao final de 2025, a empresa pretende atingir a meta dos 10 mil pontos de carregamento eléctrico na Península Ibérica. «Na Galp, não nos limitamos a apontar o horizonte, lideramos o caminho para alcançá-lo», reitera.

PEDALAR PELO FUTURO…

O caminho da Galp rumo à transição energética tem tido reflexo, não apenas na actuação, mas também na comunicação da marca nos últimos anos. Os planos e as campanhas Galp Electric (os primeiros planos integrados de energia para casa e estrada em Portugal), lançados no final de 2018, ou a campanha “Hoje é um bom dia para mudar”, lançada em 2019 e que sublinhou a importância que os pequenos gestos têm na construção de um futuro melhor, mais verde e sustentável, são alguns dos momentos que ilustram este compromisso.

Recentemente, a estratégia da Galp na área da mobilidade sustentável ganhou novo impulso com a entrada da marca no segmento das bicicletas eléctricas. Galp Ryde (acrónimo de Regenerate Your Dynamic Energy) é o conceito criado para a área da micromobilidade eléctrica em ambiente urbano, tendo em vista a construção de uma rede de bicicletas partilhadas.

As bicicletas Galp Ryde são produzidas em parceria com a fabricante portuguesa Esmaltina, têm cerca de 100 quilómetros de autonomia quando completamente carregadas, e podem ser facilmente carregadas em qualquer ficha eléctrica, necessitando de cerca de quatro horas para atingir a capacidade máxima.

Por enquanto, o projecto está em fase de testes. A ideia, numa primeira fase, passa por incentivar a experimentação destes veículos, quer junto dos consumidores, em eventos e activações, quer junto dos colaboradores da Galp, seja na sede em Portugal ou nos escritórios em Espanha. «Olhamos para este projecto como uma forma de democratizarmos a experimentação desta alternativa para a mobilidade das pessoas, através de vários pequenos eventos que vamos ter e onde iremos possibilitar essa experimentação», explica João Pedro Machado.

A empresa vai aproveitar estes eventos para recolher opiniões sobre as vantagens e oportunidades desta nova forma de mobilidade, até porque a comercialização das e-bikes «está a ser avaliada». «O primeiro grande objectivo desta fase piloto é testar a adesão a esta solução e confirmar todas as potencialidades – logísticas, técnicas e tecnológicas – de mais um serviço que poderemos depois estender ao cliente final», explana.

… E PELO PRESENTE

A estratégia da Galp na área da sustentabilidade e responsabilidade social não se esgota no tema da mobilidade eléctrica. Presente há mais de 40 anos na vida dos portugueses, a empresa não deixou de estar ao seu lado desde o início da pandemia de Covid-19. Ainda em 2020, várias foram as acções de apoio à comunidade realizadas pela Galp no combate à pandemia: ofereceu ventiladores ao SNS, combustível ao INEM e energia para os hospitais de campanha; doou mais de 100 toneladas de alimentos à Rede de Emergência Alimentar, assim como computadores a jovens que deles necessitavam; pôs na estrada o “Camião da Esperança” a fazer testes à Covid-19, de norte a sul do País; entre outros projectos.

Uma parte do investimento que estava alocado ao patrocínio a eventos, que acabaram por não se realizar, como o Euro 2020 ou o Rock in Rio, por exemplo, foi mesmo redireccionada para a realização destas iniciativas. «O ano de 2020 e o impacto da pandemia de Covid-19 obrigaram toda a sociedade a adaptar-se, a redefinir estratégias e dar respostas a uma nova realidade, olhando o futuro à luz de um contexto de disrupção sem precedentes. Rapidamente mudámos o foco: conscientes do nosso papel na sociedade portuguesa e do peso que temos na economia nacional, as prioridades viraram-se para o apoio a todos os que estavam na primeira linha do combate à pandemia e às populações que maior impacto sofreram no último ano», refere João Pedro Machado.

Já este ano, a Galp lançou o movimento “Todos os Passos Contam”, que ofereceu um milhão de refeições à Rede de Emergência Alimentar. Este movimento até começou como uma iniciativa interna da Galp para os seus colaboradores, com o objectivo de chegar às 2000 refeições oferecidas através da Rede de Emergência Alimentar. A mecânica da iniciativa era muito simples: cada quilómetro percorrido a correr, caminhar ou andar de bicicleta poderia ser convertido na oferta de uma refeição.

«Mas o sucesso dessa medida interna foi tão grande que a meta foi alcançada em apenas dois dias. Rapidamente percebemos que tínhamos de ampliar a iniciativa e abri-la à participação de todos os portugueses», recorda o Brand & Client Solutions director da Galp. Com o apoio de parceiros como a TVI e a Rádio Comercial, e o envolvimento dos portugueses, o projecto atingiu mesmo a meta do milhão de refeições oferecidas, em apenas dois meses. «A Galp defende há muito que todos os gestos contam para construir um futuro melhor. E, neste caso, todos os passos contaram para ajudar aqueles que mais precisam, depois de uma fase muito complicada para muitas pessoas e durante a qual a importância do espírito de comunidade saiu reforçada», conclui João Pedro Machado.

UMA “VIA RÁPIDA” ECOLÓGICA

Em breve, haverá uma rede de carregadores ultra-rápidos que permitirá ligar o norte ao sul de Portugal – e Lisboa a Madrid. Este é um dos objectivos do projecto CIRVE, que está a promover a implementação de uma rede de 40 pontos de carregamento rápido na Península Ibérica. A Galp assumiu a responsabilidade pela instalação de 18 destes carregadores rápidos nas principais vias rodoviárias nacionais e de interligação a Espanha. «Metade destes pontos já está em operação, sendo expectável que os restantes, em virtude dos licenciamentos e ligações à rede eléctrica, fiquem operacionais durante os próximos meses», revela João Pedro Machado, Brand & Client Solutions director da Galp.

Este artigo faz parte do Caderno Especial “Marcas”, publicado na edição de Outubro (n.º 303) da Marketeer.

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