Delta Cafés: 60 anos com vista para o futuro

A Delta Cafés é uma marca com 60 anos que soube reinventar-se ao longo do tempo. E, resultado disso, a marca afirma ser percepcionada pelos portugueses como um exemplo de pioneirismo e inovação. Para assinalar as suas seis décadas de história, a Delta Cafés apresentou uma campanha de comunicação com a assinatura “Despertos para o futuro”, onde celebra valores como inovação, longevidade e uma visão de futuro.

«Numa perspectiva de partilha com toda a comunidade e dando sempre um passo à frente, desafiando a arriscar e a fazer diferente, a campanha ilustra os valores de marca da Delta Cafés na procura em oferecer novas formas de interagir com os consumidores, criando novas experiências e formas de estar em cada momento, privilegiando uma relação de proximidade e respeito por uma vida sustentável», afirma Marco Nanita, director de Marketing da Delta Cafés.

Como prova da confiança dos portugueses na marca, segundo dados de Janeiro de um estudo da Multidados, a Delta Cafés é a marca mais mencionada por quem bebe café no lar (59%). Para Marco Nanita, é o reflexo da confiança dos consumidores, que valorizam o esforço diário da marca e dos seus profissionais para garantir a qualidade dos produtos. «Todos os dias fazemos parte do dia-a-dia dos portugueses, proporcionando novas experiências e novos momentos de consumo, por via da forte aposta em inovação, qualidade e expertise», afirma.

Fazendo jus à criação de novos momentos de consumo e experiências, a Delta Cafés deu a conhecer o Slow Coffee, um novo conceito que surgiu durante o Delta MIND Lab, o programa interno de aceleração de ideias que promove a inovação no Grupo Nabeiro-Delta Cafés e que tem como objectivo criar conhecimento e gerar valor para o grupo.

«O Slow Coffee, uma nova experiência sensorial de café, recria um ritual antigo de preparação de café com um toque de modernidade, sofisticação e inovação. Com este lançamento, o nosso objectivo é, mais uma vez, acompanhar as novas tendências e proporcionar novas experiências ao consumidor », afirma Marco Nanita.

O Slow Coffee é uma gama de blends criados especificamente para uma preparação slow. São quatro blends que permitem ao consumidor desfrutar de duas experiências de preparação: a Pressing Experience (Balão, French Press e Aeropress) e a Dripping Experience (Chemex e V60).

«Na sua produção, cada café é torrado cuidadosamente para realçar as melhores notas e aromas. O resultado é uma experiência sensorial única e novos momentos, onde o café e o tempo permitem saborear ao máximo este produto», refere.

Porque o café não é apenas bebido quente, a Delta Cafés, atenta às novas tendências, reinventou o modo de beber café, apresentando a Bruma. Trata-se de um café frio que pode ser apreciado de duas formas distintas: extraído através de um sistema de pressão – Bruma Nitro Cold Brew Coffee – ou servido directamente em copo com gelo, dando origem ao Bruma Cold Brew Coffee.

Com notas de chocolate, caramelo e frutos secos, este produto consiste num café 100% arábica que resulta de uma infusão a frio ao longo de 16 horas, dando origem a uma experiência de café suave e delicada, com um aroma intenso e ligeira acidez.

«No processo de infusão, a temperatura da água fria e o longo contacto do café com a mesma fazem com que todos os sabores e aromas sejam amplificados, obtendo-se, assim, as características sensoriais únicas dos grãos, sem transferir para a bebida os diversos óleos amargos e ácidos indesejáveis do grão. O resultado é um café suave, de sabor leve e delicado, perfeito para ser consumido gelado», descreve o director de Marketing da Delta Cafés.

Mas as inovações não se ficam apenas pelo que se pode fazer com os grãos de café. A Delta Cafés também realizou uma parceria com a startup Nãm, apostando no conceito de horta urbana, um projecto de economia circular, que consiste em dar uma nova vida à borra do café.

«O processo baseia-se na recolha controlada da borra de café nos nossos clientes e na sua utilização para a produção sustentável e consciente de cogumelos na cidade de Lisboa, que posteriormente serão vendidos a esses mesmos clientes onde fomos recolher a borra, completando um círculo perfeito. De forma a tornar este processo possível a uma maior escala, apoiámos e investimos no projecto do jovem empreendedor Natan Jacquemin: a Nãm – Urban Mushroom Farm, em Marvila. Nasceu, assim, a primeira Urban Mushroom Farm da cidade de Lisboa, que está, desde 2020, a produzir e a vender cogumelos », explica o director de Marketing.

A casa do café

Em Maio, a Delta Cafés desvendou a The Coffee House, um novo conceito de espaços, experienciais e multissensoriais, onde o café assume o protagonismo. Estes novos espaços foram construídos para criar uma imersão de novas sensações proporcionadas pelo café, transformadas e adaptadas para diferentes momentos de consumo. «Representam modernidade e inovação, oferecendo aos consumidores a possibilidade de conhecerem mais sobre a cultura dos cafés, processos de preparação e sistemas de extracção. São espaços confortáveis e acolhedores, que convidam a desfrutar do tempo, sem pressa, numa experiência reconfortante. The Coffee House Experience é um conceito multinacional, preparado para entrar em mercados internacionais, uma vez que a proposta de valor e visão estão assentes em tendências globais de consumo de café», conta Marco Nanita.

Durante o ano 2021, a marca irá abrir quatro lojas próprias com o conceito The Coffee House Experience em locais emblemáticos, três dos quais localizados em Lisboa e um no Porto. Este conceito estará disponível para internacionalização em 2022.

Inovação também na produção

A Delta Cafés assinou um protocolo com a Associação de Produtores de Café dos Açores – APAC, com vista à cooperação em todas as etapas da produção, preparação e comercialização do café dos Açores durante os próximos 15 anos. Esta iniciativa pretende gerar valor económico para as comunidades locais e diversificar as culturas, que se mantêm ainda muito dependentes da indústria dos lacticínios e carnes.

Em Abril, por altura de celebração do protocolo, Marco Nanita explica que existiam pouco mais de três mil plantas de café em todas as ilhas do arquipélago dos Açores, com um valor comercial residual, visto a maioria do café ser desperdiçado ou usado para consumo próprio, devido ao escasso conhecimento específico sobre café por parte dos produtores.

Com a celebração deste protocolo, a Delta Cafés tem apoiado, através da sua expertise, os associados da APAC em todas as fases do processo. Numa primeira fase do projecto, no início de 2019, foi feito um levantamento exaustivo, produzido um relatório e dado aconselhamento técnico, desde a colheita à moagem e degustação aos cafeicultores associados da APAC. Na segunda fase do projecto, iniciado em Março de 2020, foi testada a introdução de novas variedades de café mais competitivas e economicamente viáveis. Também foi feito, em conjunto com a APAC, um plano estratégico a cinco anos para toda a cadeia produtiva do café. «O objectivo é que, à medida que os resultados vão aparecendo, e respeitando sempre a natureza e o seu tempo, cada vez mais cafeicultores se juntem a este projecto e, desta forma, possam ser parte activa no incremento do sector do agroturismo, promovendo um sector socioeconómico rentável para todos», afirma Marco Nanita.

Este artigo faz parte do Caderno Especial “Chá e Cafés”, publicado na edição de Julho (n.º 300) da Marketeer.

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