MDS: Risco é oportunidade

O risco é inerente a qualquer negócio. Qualquer empreendedor ou empresário toma todos os dias dezenas de decisões e uma boa parte delas tem um risco associado.

Se o risco faz parte do dia-a-dia das empresas, deve ser gerido da mesma forma que as outras áreas, como as finanças, os recursos humanos ou os equipamentos. Além disso, o risco não é um problema estritamente do director financeiro, mas claramente também do accionista/ dono da empresa.

Para o sucesso de qualquer negócio é fundamental cumprir os compromissos com clientes e parceiros, zelar pela continuidade do negócio e pelos postos de trabalho, bem como salvaguardar a reputação, assegurar custos adequados, ter uma estrutura de protecção alinhada com a estratégia de negócio e garantir a capacidade financeira da empresa. Tudo isto pode acarretar riscos.

Criar processos que permitam a identificação e mitigação dos riscos, aos quais as empresas estão diariamente expostas, é crucial para garantir a sua viabilidade, reduzir perdas e prevenir danos.

Por isso, a gestão de risco afigura-se vital na estratégia de qualquer negócio ou organização, ao permitir identificar e avaliar potenciais ameaças, definindo estratégias que mitigam o seu impacto.

Mais do que uma ameaça, os riscos devem ser encarados como uma oportunidade, pois, ao conhecer aqueles a que uma organização está exposta, é possível definir estratégias de mitigação de forma a não colocar em causa a sua solidez, resultados e sobrevivência.


RISCOS TRATADOS DE FORMA EFICIENTE

No actual contexto empresarial global e de rápida mudança, as organizações enfrentam um conjunto cada vez mais complexo e alargado de riscos para atingir os seus objectivos de negócio.

Quer sejam os riscos clássicos – como o roubo, crédito, incêndio, desastres naturais, acidentes de trabalho e acções judiciais – ou emergentes – como o cyber, questões ambientais, de reputação ou nova regulamentação –, qualquer um destes eventos pode afectar drasticamente o equilíbrio financeiro das empresas, independentemente da sua dimensão. É, assim, da maior importância que as organizações tratem os seus riscos de forma adequada.

Os riscos que uma dada organização enfrenta devem ser classificados em função da sua probabilidade de ocorrência, ou frequência, e dimensão/gravidade do seu impacto, vulgo severidade. Se até ao passado recente, a grande atenção dos gestores de risco estava focada nos riscos classificados como de elevada frequência, dado estes se apresentarem como as ameaças mais iminentes e previsíveis, os tempos recentes têm demonstrado que, face às incertezas do futuro com que nos deparamos, importa estar preparado para riscos de baixa probabilidade e impacto desconhecido, mas que facilmente emergem e se transformam em riscos de elevado impacto, como o caso da actual pandemia que enfrentamos.

Infelizmente, a pandemia de Covid-19 veio demonstrar que ainda existe margem para progressão no que diz respeito à identificação e mitigação de riscos, tendo apanhado múltiplas organizações e a própria sociedade desprevenidas.

A gestão de risco capacita a empresa com as ferramentas necessárias para identificar e lidar adequadamente com os potenciais riscos, ajudando a mitigar os efeitos nas organizações, o que se traduz numa vantagem competitiva.

Uma gestão eficiente dos riscos vai identificar aqueles que não são seguráveis e os que podem ser seguráveis. Os primeiros têm que ser mitigados de forma a poderem ser minimizados com a implementação de processos de gestão de risco. Já os riscos seguráveis, ou seja, aqueles que não podem ser evitados, minimizados ou geridos pelos processos de gestão de risco internos, deverão ser transferidos para um segurador com os conhecimentos necessários.

A implementação de um programa de gestão de riscos varia muito de uma organização para outra. No entanto, é importante que incluam a forma como a gestão de riscos irá ser integrada na cultura da empresa. Sem a operacionalização da gestão de riscos na cultura das organizações, o programa corre o risco de não passar do papel.

A gestão de risco não só protege a organização das perdas, mas também, com as técnicas apropriadas, permite aproveitar as oportunidades necessárias para atingir os seus objectivos.


O PAPEL DO SEGURO NA GESTÃO DE RISCO

A gestão de todos os riscos aos quais uma organização está exposta é essencial e exigível aos gestores e empresários que têm sempre de assegurar a continuidade do negócio, protegendo o seu balanço, mas também o seu crescimento. Neste contexto, os seguros desempenham uma função crucial enquanto instrumento de gestão de risco, uma vez que permitem transferir impactos e, ainda, promover a estabilidade financeira e a previsibilidade nas organizações.

Importa referir que nem todos os riscos identificados poderão ser transferíveis para contrato de seguro e, inclusive, em casos que o sejam, compete ao gestor de riscos também verificar se a relação custo/benefício justifica reter o risco, ou transferir para o seguro.

Aqui entra uma das competências tradicionais do corretor de seguros. O broker ajuda a desenhar os planos de coberturas, conhece o mercado e os preços indicativos, o apetite das seguradoras para cada um dos riscos e as coberturas de cada seguradora para os mesmos. A colocação do risco é, portanto, uma função muito importante e de valor acrescentado, que tem evoluído em termos de âmbito de actuação.

Hoje, um corretor de seguros é um verdadeiro consultor, acompanhando os clientes desde a avaliação inicial do risco, à negociação e respectiva colocação e, muito importante, à gestão dos sinistros.

É importante afirmar que as seguradoras estão mais cautelosas relativamente aos riscos que assumem, por isso a necessidade de informações detalhadas sobre a gestão de risco do cliente torna-se imperativa.

Quando as empresas, acompanhadas de perto pelo seu corretor, são capazes de demonstrar uma gestão de risco sofisticada e informações transparentes, isso normalmente é recompensado nas condições disponibilizadas pelas seguradoras.


CONSULTORIA DE RISCO

Sendo o seguro uma solução imprescindível na gestão do risco, não é única. A oferta disponível é vasta e, mesmo no campo do seguro, as soluções são muito diversas. É esta visão de broker como verdadeiro consultor do cliente na área do risco que a MDS tem vindo a construir no mercado português. O foco não é apenas o seguro, mas a protecção das empresas.

A MDS tem a responsabilidade de contribuir para a reflexão e fornecer ferramentas, pois, para crescer de forma sustentada, é necessária uma cultura de gestão de risco.

Com milhares de empresas como clientes, a MDS detém um conhecimento profundo da gestão de risco e seguros de vários sectores de actividade estratégicos na economia portuguesa, como a indústria, o turismo, a agricultura e o sector das tecnologias de informação, entre outros.

Este conhecimento permite à MDS posicionar-se de modo diferenciador junto das empresas e trabalhar de forma próxima, ajudando a identificar as oportunidades e a proteger os negócios dos clientes, numa relação de parceria de longo prazo.


RCG – RISK CONSULTING GROUP

Para qualquer organização, é essencial acompanhar o ritmo da mudança, compreender a realidade e integrá-la nos processos quotidianos de gestão, procurando formas adequadas de identificação, análise, mitigação e financiamento dos riscos. Para tal, é importante contar com a ajuda de especialistas neste domínio, como é o caso da RCG – Risk Consulting Group, empresa do Grupo MDS, especializada em consultoria de risco e Enterprise Risk Management (ERM).

A RCG disponibiliza serviços que permitem às empresas analisar os riscos do negócio numa perspectiva transversal. Desenvolve soluções inovadoras que permitem gerir o risco de forma eficaz e eficiente. Através de uma abordagem ERM, uma equipa de especialistas identifica, avalia, categoriza os riscos específicos das empresas, monitorizando, gerindo e mitigando o impacto na actividade das mesmas.

A este aumento da eficiência junta-se também uma optimização dos custos com seguros, já que as empresas com melhores práticas beneficiam de melhores condições, pois apresentam menores níveis de risco.


E
ste artigo faz parte do Caderno Especial “Seguros”, publicado na edição de Fevereiro (n.º 307) da Marketeer.

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