OKI: Produzir rótulos atractivos e de qualidade profissional

De um modo geral, a impressão de pequenas tiragens de etiquetas sempre foi difícil de rentabilizar. Isto acontece porque as impressoras de etiquetas estão, normalmente, limitadas à produção de quantidades mínimas específicas, obrigando os clientes a adquirir mais etiquetas do que necessitam e, por isso, a ter uma despesa mais elevada.

Por outro lado, encomendas que obrigam a quantidades mínimas podem também resultar em excedentes para os produtores e ocupar espaço precioso no armazém, ou resultar num desperdício desnecessário se forem descartadas, algo a que os clientes estão cada vez menos tolerantes.

As exigências específicas dos sectores alimentar e de bebidas são cada vez maiores, seja no que respeita à impressão de dados variáveis, para dar resposta às especificidades de rotulagem dos diferentes mercados, ou para garantir a consistência da imagem e qualidade do rótulo, de forma a gerar impacto no cliente e influenciar a decisão de compra.

Na área da alimentação e bebidas os consumidores tendem a procurar, cada vez mais, produtos que não são produzidos em massa e, para tal, prestam atenção a etiquetas e rótulos cujo design sugira conteúdos de alta qualidade, pequena produção, bons ingredientes e melhor controlo de qualidade. À medida que os fabricantes e produtores se adaptaram à mudança de hábitos e exigências dos consumidores, as pequenas e médias empresas, em particular, prosperaram, aproveitando as oportunidades para produtos de nicho.

Atenta às tendências do mercado, a OKI lançou uma gama de equipamentos para impressão digital de etiquetas vocacionada para pequenas e médias empresas, que procuram soluções eficazes e sustentáveis para a rotulagem dos seus produtos.

A oferta da fabricante japonesa passa por impressoras de etiquetas para produção in-house. Entre as características que os clientes procuram para estes equipamentos, destaque para a dimensão (querem impressoras pequenas), facilidade de instalação e de utilização. A par disso, procuram que sejam flexíveis e muito mais económicas do que recorrer a estes serviços em regime de outsourcing.

Com um investimento inicial reduzido, estes equipamentos asseguram a qualquer pequena empresa – seja na área da indústria química, cervejeira artesanal ou vitivinícola – uma elevada autonomia na produção de rótulos e etiquetas, sem depender de elevados volumes de impressão a que estão sujeitas quando recorrem aos serviços de impressão externos.

A área das etiquetas está a acompanhar as tendências de crescimento da impressão de dados variáveis, de personalização e da procura de pequenas tiragens. Esta estratégia constitui também uma oportunidade para os produtores aumentarem a sua autonomia in-house e para as pequenas empresas gráficas conquistarem novos clientes e conseguirem aumentar a sua rentabilidade.

CASO DE ESTUDO

AZIENDA AGRICOLA GIAMPAOLO TABARRINI

A impressão a branco costumava ser exclusiva das grandes marcas que podiam encomendar etiquetas litográficas ou flexográficas impressas em grandes volumes. Actualmente qualquer pequeno produtor pode usufruir da vantagem adicional de imprimir em suportes transparentes, coloridos ou metalizados, através da impressão de um fundo branco opaco por baixo da imagem CMYK, tornando os resultados ainda mais atractivos.

Foi, precisamente, o que fez a empresa vinícola italiana Tabarrini ao deparar-se com a necessidade de produzir contra-rótulos que igualassem a qualidade dos rótulos de modo a que o aspecto geral das garrafas reflectisse a qualidade premium dos seus vinhos.

Há quatro gerações que a família Tabarrini gere as suas vinhas em Montefalco, na província de Perúgia, produzindo vinhos de alta qualidade.

Graças a uma enorme paixão e a uma atenção contínua ao detalhe, a empresa familiar agora é conhecida mundialmente, apesar de contar apenas com dez funcionários e uma equipa externa.

Com um volume de produção limitado a entre 60 mil e 70 mil garrafas por ano, a empresa exporta 65% dos seus vinhos para 30 países em todo o mundo.

Tendo em conta a elevada procura, a Tabarrini via-se frequentemente a braços com a necessidade de enviar pequenas remessas de garrafas de cada tipo de vinho aos compradores, com bastante urgência. Cada carregamento tem de ser personalizado utilizando um contra-rótulo específico, que inclui obrigatoriamente informações como o nome do importador e do distribuidor, a origem do produto, regulamentação local, conselhos para o armazenamento e degustação, etc., as quais devem ser escritas no idioma do cliente e impressas com alta qualidade.

Recorrer a serviços de impressão externos para a produção dos contra-rótulos não era uma opção viável devido aos custos significativamente elevados para pequenas tiragens e aos prazos de entrega excessivamente longos. Assim, a Tabarrini decidiu adquirir uma impressora de etiquetas para imprimir, internamente, os contra-rótulos das garrafas. A solução teria de produzir rótulos atractivos e de qualidade profissional a cores, em suportes especiais com elevada velocidade e a um custo razoável.

A escolha da Tabarrini recaiu na impressora de etiquetas OKI Pro1040, que conquistou a confiança dos responsáveis da empresa com a sua qualidade de impressão superior, alta definição e, acima de tudo, com a excelente flexibilidade de processamento de suportes.

«Assim que os nossos clientes estrangeiros aprovam as maquetes de etiqueta em formato digital, conseguimos efectuar a expedição das encomendas em 48 horas», salienta Alessandro Meniconi, enólogo da Azienda Agricola Giampaolo Tabarrini.

É também graças à atenção a detalhes como estes que a Tabarrini se tornou numa empresa de referência no sector: para além de ter obtido prestigiados prémios (Gambero Rosso, Bibenda, Slow Wine, etc.), os seus vinhos estão entre os melhores vinhos italianos, entre os melhores do Top 100 da Wine Spectator e há três anos entraram para o Top 100 mundial.

A empresa prepara-se agora para passar a imprimir a numeração automática das garrafas e ampliar a sua utilização na impressão de rótulos para outros produtos que comercializa, como o azeite e as compotas.


Este artigo faz parte do Caderno Especial “Vinhos, Azeites e Vinagres”, publicado na edição de Dezembro (n.º 305) da Marketeer.

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