Celfocus: Agir com um propósito
Além de se dedicar a ajudar os seus clientes a modernizar, automatizar e digitalizarem os seus negócios, a Celfocus compromete-se a tomar acções que beneficiem a sociedade como um todo. Por isso, criou este ano o programa “Acting with a purpose” (“Agir com um propósito”), que visa contribuir para a construção de um mundo social e economicamente mais justo, promovendo uma atitude de participação activa das suas pessoas em acções com impacto junto da comunidade.
A política de sustentabilidade e responsabilidade social da empresa tecnológica, que pertence à Novabase, assenta em três pilares fundamentais: tornar a tecnologia, enquanto alavanca de progresso social, acessível a cada vez mais pessoas; promover uma comunidade de pessoas vibrantes e motivadas para agir; e criar um ecossistema de impacto sustentável, com o mínimo de desperdícios e amigo do ambiente.
«A política de responsabilidade social da Celfocus explica-se globalmente através de uma ideia que tem a ver muito com a nossa cultura de acção – “Acting with a purpose” –, porque assenta precisamente numa atitude de participação activa das pessoas em algo com impacto», explica Catarina Azevedo, head of People da Celfocus. «O programa “Agir com um propósito” surge por acreditarmos que todos podemos ter um papel na criação de um mundo social e economicamente mais justo. Como? Criando impacto no mundo, através de uma cultura de conhecimento, consciência social e participação activa, a começar pelos próprios comportamentos individuais e diários», reitera a responsável.
PROMOVER O ACESSO À TECNOLOGIA
Concretizando esta ideia de que todas as suas pessoas podem participar activamente em acções com impacto, a Celfocus estabeleceu um programa de voluntariado que possibilita aos seus colaboradores usar um dia por ano do seu tempo “laboral” para trabalhar em prol de uma instituição à sua escolha – seguindo o princípio de que as necessidades de voluntariado não acontecem apenas à noite ou aos fins-de-semana. «Desta forma, as pessoas e as instituições podem beneficiar do nosso tempo, em períodos onde o voluntariado é mais escasso», frisa a head of People da Celfocus.
No total, a empresa dedica por ano cerca de 1500 horas de trabalho voluntário dos seus colaboradores. «As empresas precisam de criar as condições certas para que os mais proactivos activem as suas redes e introduzam experiências junto de outros. A par disso, é fundamental converter a consciência de responsabilidade social em atitudes com impacto real, através da transformação dos comportamentos de todos no dia-a-dia», acrescenta a responsável.
Considerando que a exclusão tecnológica ainda é um problema em pleno século XXI e que o acesso à tecnologia pode fazer a diferença na vida das pessoas, a Celfocus está empenhada em criar soluções para que a tecnologia possa chegar a todos. «Infelizmente, a inclusão tecnológica ainda não é uma realidade universal e a exclusão digital ainda limita o acesso e o conhecimento a muitas pessoas. A responsabilidade e consciência social requer ir mais além – em que mais pessoas possam ter acesso às possibilidades da tecnologia», frisa a head of People da Celfocus.
Nesse sentido, a empresa tem vindo a associar-se a algumas instituições que desenvolvem programas de literacia tecnológica. Em Maio de 2020, quando as escolas foram obrigadas a suspender as aulas presenciais, juntou-se ao projecto Student Keep, para ajudar os alunos que não tinham acesso à internet ou um computador a acompanharem as actividades lectivas à distância. Inserido no movimento #tech4COVID19, este projecto permitiu combater a desigualdade no acesso à educação, identificando os “padrinhos”, que, por sua vez, doaram os equipamentos informáticos aos alunos carenciados.
De acordo com Catarina Azevedo, o apoio a instituições que tenham impacto nesta área será para continuar e obriga a um cuidado diário dos seus colaboradores, já a pensar nessa possibilidade. «A simples forma como estimamos o nosso computador no dia-a-dia pode fazer a diferença – porque, quando oferecermos alguns desses computadores a instituições, estes vão certamente em muito melhores condições estéticas e técnicas. Hoje, a maioria dos computadores de uso profissional são perfeitamente capazes para servir instituições de ensino ou outras necessidades da sociedade por muitos e muitos mais anos», salienta a responsável.
POLÍTICA ZERO DESPERDÍCIO
A sustentabilidade ambiental é outra vertente prioritária do programa “Acting with a purpose”. Nesta área, a empresa começou por eliminar praticamente o uso de plástico nas suas instalações e em todos os materiais partilhados com os colaboradores. Nos espaços físicos eliminou, por exemplo, o uso dos copos de plástico e distribuiu garrafas de vidro por todos. Hoje, isso faz parte do seu kit de boas-vindas entregue aos novos colaboradores. E, para evitar que essas garrafas se tornem obsoletas rapidamente, são sempre personalizadas, evitando ficar perdidas e elas próprias transformarem-se em desperdício.
A empresa tecnológica instituiu também aquilo que designa por “Zero Waste Policy” e que significa que qualquer material enviado ou oferecido às pessoas da Celfocus deve ter uma utilidade e vida útil para além do momento que assinala. «Ser útil e reutilizável é uma questão de princípio», explana Catarina Azevedo.
Mas o raio de acção da Celfocus nesta área não fica por aqui. O negócio da empresa portuguesa assenta na prestação de serviços sobretudo para clientes internacionais, localizados essencialmente na Europa e Médio Oriente, pelo que o impacto social e ambiental da sua actividade é «sobretudo sentido pelas pessoas que trabalham connosco – as nossas pessoas, as suas famílias e a sociedade onde vivem», frisa a responsável. Contudo, a Celfocus conta ainda no seu portefólio com várias soluções que contribuem para desmaterializar o uso de papel e que são promovidas pelos seus clientes como forma de reduzir a pegada ecológica nos seus serviços. É o caso, por exemplo, da solução Electronic Signature, responsável pela «redução muito significativa de desperdício» nas operações dos seus clientes.
Em todas as acções que integram o programa de sustentabilidade e responsabilidade social da companhia, existe a premissa de que os seus colaboradores devem estar envolvidos. Porque isso é algo que também eles valorizam. «Deixou de ser suficiente para as pessoas ter conhecimento que a empresa onde colaboram entregou dinheiro a uma ou duas instituições. As pessoas querem ter voz nessas escolhas, querem participar… e querem participar com as suas próprias redes, nas causas em que mais acreditam, ou que de alguma forma estão mais ligadas. E, por isso, hoje é fundamental estabelecer uma rede, e criar formas de participação e consciência», sublinha a head of People da Celfocus. Este aspecto é ainda fundamental na atracção de talento: «Qualquer marca, que pretenda atrair pessoas das novas gerações que trabalham em tecnologia, precisa de praticar estes fundamentos», reitera.
«A consciência social e de sustentabilidade é uma questão importante para muitas pessoas da nossa equipa, maioritariamente jovem e muito tecnológica. Internamente, existem grupos informais para partilhar as suas experiências e respectivas redes, atraindo novas pessoas para este universo de voluntariado e activismo social. Contudo, é também muito importante que as empresas traduzam esta consciência nas suas várias formas de contribuir – tornando a responsabilidade social uma atitude colectiva, inserida em hábitos e forma de agir. E, por isso, estabelecemos a “Zero Waste Policy”, o dia de voluntariado ou a doação do computador como forma de todas as pessoas poderem participar, simplesmente pela sua atitude individual », refere.
Quanto ao balanço do programa “Acting with a purpose”, ainda é cedo para tirar conclusões, mas a garantia é que a empresa irá continuar a desenvolver acções nesta área. «Iniciámos este novo programa no início de 2021 e estamos agora a colher os primeiros resultados do seu impacto, altura em que faz sentido divulgar para a sociedade em geral sobre essas consequências – sobretudo neste período tão diferente devido à pandemia e à forma como as empresas e quem nelas trabalha gerem os recursos. Estamos constantemente a avaliar o seu efeito, sobretudo na forma como envolve a participação das pessoas, e com isso introduzir alterações», conclui.
Este artigo faz parte do Caderno Especial “Sustentabilidade e Responsabilidade Social”, publicado na edição de Dezembro (n.º 305) da Marketeer.