PHC Software: Ferramentas de boa gestão
Criar soluções de gestão, adaptá-las à realidade de cada empresa e proporcionar-lhes a velocidade que o mercado exige. É esta a missão da PHC Software, a empresa portuguesa que, desde 1989, é uma aliada dos seus clientes em nome da eficiência.
Ciente de que não é possível gerir uma empresa de forma competitiva sem tecnologia e as melhores ferramentas, a PHC disponibiliza os recursos necessários para que as empresas possam tomar as melhores decisões e assegurar uma gestão eficiente.
«A resposta passa sempre por software que responde às necessidades específicas das empresas no seu core business, na gestão de pessoas, na customer experience e na especificidade do seu sector. Tudo isto com uma capacidade de personalização e parceiros especializados a prestar o apoio que as empresas necessitam. Esta combinação de quatro mais dois é altamente diferenciadora no valor que cria. Sabemos que uma empresa necessita que um software, que seja personalizável à medida do seu negócio e dos seus processos, não pode estar preso a uma solução standard que a limita», explica Rogério Canhoto, chief Business Officer da PHC.
O software da empresa responde às necessidades de gestão de forma transversal, tendo módulos específicos para inúmeros sectores. Além disso, promete uma capacidade de personalização que faz com que tenha uma resposta ainda mais robusta. «Isto faz com que não estejamos focados num ou noutro sector e tenhamos mais de 34 mil clientes em todo o tipo de áreas de negócio. Seja porque o Luís Onofre melhorou as suas vendas online através da integração com o nosso software, a Sacoor tem um melhor controlo de gestão, a Sogrape tenha modernizado o seu sistema administrativo com soluções PHC, ou porque a Castelbel tem todo o seu processo de produção e gestão integrado. O nosso software permite as melhores práticas de gestão em inúmeros sectores e actividades dentro das empresas», conta Rogério Canhoto.
No portefólio de produtos da empresa, existem dois grandes destaques. O primeiro é o PHC GO, uma solução cloud com uma gestão completa, grande facilidade de utilização, pronta a usar e pensada para a escala das pequenas empresas. E o PHC CS, um Enterprise Resource Planning (ERP) que contempla diversas soluções integradas para várias soluções, a fim de dar resposta às necessidades das empresas.
Apesar de ter sido um ano desafiante, a PHC voltou a crescer em 2020 (4,1%), tendo alcançado um novo recorde de facturação pelo sexto ano consecutivo, registando 13 milhões de euros. «De uma forma geral, vimos que as empresas compreenderam que necessitam de software de gestão para se manterem competitivas e terem sucesso numa conjuntura muito desafiante. Muitas até aproveitaram para fazer investimentos estruturais para se prepararem para o futuro », explica Rogério Canhoto.
Neste momento, a PHC conta com 226 colaboradores, o maior número de sempre da sua história. Para 2021, o objectivo da empresa passa pelo crescimento deste número, tendo recrutamentos em aberto para áreas tecnológicas, marketing ou recursos humanos.
Uma paixão de quase 30 anos
A PHC é o resultado da vontade de Ricardo Parreira e Miguel Capelão, dois jovens universitários, em fundar a sua própria empresa, numa época em que ainda não se falava de empreendedorismo como hoje.
Mas a verdade é que tinham a ambição de querer criar algo que fizesse a diferença na vida dos clientes. Neste caso, foram soluções de software para a gestão das empresas, numa altura em que a tecnologia ainda não tinha o peso económico que agora possui. «E é muito interessante ver que esse espírito ainda se mantém, com o Miguel e o Ricardo a continuarem a ser grandes dinamizadores da empresa e do seu crescimento», explica.
A PHC é, assim, a história de um software de gestão pensado por gestores para responder às suas preocupações e aos desafios do mercado. É marcada por um percurso de crescimento sustentável e de boas práticas de gestão, que levaram a PHC de um projecto quase de garagem até à afirmação como uma multinacional. Hoje, conta com mais de 159 mil utilizadores de software, mais de 34 mil clientes espalhados por 25 países, escritórios em cinco países e uma rede de mais de 400 parceiros certificados. «Só as boas práticas de gestão permitem que nunca tenha dado prejuízo e que esteja há vários anos a bater os recordes de facturação», afirma o responsável da empresa.
Ao longo de quase 30 anos, o CBO da empresa refere que existem vários momentos marcantes, como o primeiro software em Microsoft Windows ou o início da internacionalização. Mas considera que, porventura, a empresa vive a fase mais importante da sua história.
«São anos de consecutivo crescimento e afirmação, consolidação internacional, com várias distinções na área de produto, gestão e recursos humanos, e uma nova sede em Oeiras, que vem redefinir a experiência de trabalhar numa empresa. Mas, talvez aquele momento marcante no negócio foi a decisão de deixarmos de vender directamente ao cliente e passarmos a fazê-lo através de uma rede de parceiros especializados. Esta decisão permitiu que estejamos focados no desenvolvimento de software e os nossos parceiros na venda na implementação e adaptação às necessidades específicas dos clientes. Os nossos clientes adoram e tem sido determinante para o nosso sucesso», explica Rogério Canhoto.
Novo milénio, novos países
Foi no começo dos anos 2000 que a PHC deu início à sua internacionalização, através da entrada no mercado moçambicano.
«Tínhamos a visão de um dia ter o nosso software espalhado por todo o mundo e esta foi uma óptima primeira experiência, num mercado onde hoje a PHC está muito bem consolidada», recorda Rogério Canhoto, revelando que a preponderância dos mercados externos tem crescido anualmente e, hoje, representa 9% do negócio da PHC.
Depois de Moçambique, seguiu-se Angola, Espanha e, mais recentemente, o Peru. A consolidar a sua presença no mercado peruano, Rogério Canhoto explica que esse processo será a base para uma futura expansão noutros países da América Latina. «Estamos neste momento a consolidar os mercados onde estamos presentes e a estudar outras possibilidades de expansão pelo globo, que possam fazer sentido no futuro», afirma.
Ao longo deste percurso, Rogério Canhoto explica que manter a cultura de uma empresa por vários países e continentes é um dos maiores desafios numa estratégia de internacionalização. «Cada país tem a sua forma de estar, de lidar com as situações e uma mentalidade muito própria. Conseguir conjugar tudo num mindset comum é sempre um desafio. Depois, a localização do produto necessita de uma atenção enorme num negócio como o nosso, porque as especificidades locais, em particular em toda a área fiscal, obrigam a um trabalho muito grande de resposta a alterações legais. E temos de garantir que temos a melhor solução de gestão para os nossos clientes», conta, acrescentando ainda que a manutenção e crescimento da rede de parceiros é um processo moroso, mas essencial para o sucesso do negócio.
Este artigo faz parte do Caderno Especial “Empresas 100% Portuguesas”, publicado na edição de Abril (n.º 297) da Marketeer.