Cabaz de material escolar está 15 euros mais caro

O preço de um cabaz de material escolar está 15 euros mais caro face a Agosto de 2021, o que representa uma subida de 16,54%. A conclusão é de um estudo do KuantoKusta, focado nas variações de preços dos artigos de “Regresso às Aulas”.

De acordo com o comparador de preços, em Agosto do ano passado um cabaz básico para um aluno de 2.º ciclo, composto por artigos como lápis e esferográficas, cadernos, mochila, estojo e calculadora científica, custava 92,12 euros, enquanto em Agosto deste ano o mesmo cabaz tem um custo de 107,36 euros, mais 15,24 euros.

Entre os artigos analisados – os mais procurados dentro de cada categoria – as maiores subidas de preço verificaram-se no estojo (+42,86%), nos cadernos A4 (+26,54%) e na mochila (+10,81%). Os lápis e esferográficas seleccionados foram os únicos que mantiveram o preço.

Os dados demonstram ainda que a inflação e o aumento dos custos de muitos materiais impactaram os preços de artigos como lapiseiras e minas (com uma subida média de preço de 205%), papel A4 (+160%), furadores e agrafadores (+115%) e lápis, afias e borrachas (+105%).

Com o aproximar do início das actividades lectivas, a procura por material escolar e artigos de escritório já se fez sentir no início de Agosto, com um aumento de 44,17% entre 25 de Julho e 9 de Agosto.

Neste período, a variação da procura foi mais significativa na categoria de material escolar (+93,5%), com destaque para os cadernos (+187,5%) e mochilas escolares (+287,5%). Em mobiliário de escritório, destaca-se o aumento das pesquisas por secretárias (437,5%) e cadeiras de escritório (78,57%).

«Sabemos que o período de regresso às aulas é um período importante para as famílias. É um momento de grande stress pelas alterações à rotina e, conforme o nosso objectivo principal de apoio ao consumidor, é importante que pais e encarregados de educação se sintam seguros, informados e possam contar com várias soluções, adequadas às suas necessidades. Para além do apoio na comparação de preços e lojas, estamos sempre a trabalhar em formas de valorizar o nosso conhecimento de mercado ao serviço do consumidor», diz, em comunicado, Ricardo Pereira.

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