Bragança leva arte urbana a meios rurais. Já viu uma antiga ordenha com grafitti?
A próxima edição do Festival de Street Art – Sm’arte de Bragança vai estender-se ao meio rural. Este ano, a organização do evento compromete-se a levar a arte urbana também a sete aldeias da Rota da Terra Fria, estendendo esta expressão artística a locais onde não é habitual encontrá-la.
Graças ao Sm’arte, espaços como a sede de uma Junta de Freguesia, um posto de transformação de energia, uma escola primária já desactivada, um pavilhão multiusos, a sede de uma associação e o edifício de uma antiga ordenha serão transformados em telas, já a partir de amanhã.
Entre os dias 16 e 20 de Junho, artistas locais como Duarte Saraiva, Lucky Hell e Trip Dtos, mas também o colectivo Ruído (Draw e Contra), Mário Belém, Zela e Fedor Rua Duarte irão intervir sob o tema “Bragança. Naturalmente!”, fazendo com que as aldeias envolvidas passem a integrar a rede de cerca de 50 obras nascidas do Sm’arte.
Baçal, Deilão, Mós, Santa Comba de Rossas, São Julião de Palácios, Rebordãos e Zoio são as aldeias escolhidas para a edição deste ano do evento, numa “decisão que visa, sobretudo, promover a coesão territorial concelhia e novas dinâmicas turísticas nas aldeias”, segundo é explicado em comunicado. O objectivo será, também, dinamizar e promover a Rota da Terra Fria e evitar o esgotamento de espaços na cidade para este tipo de intervenções.