Bolt quer pôr mais mulheres ao volante e investe 2,5 milhões euros

Apenas 7,2% das mulheres já pensaram em ser motoristas TVDE, mas a Bolt quer inverter esta estatística ao investir 2,5 milhões de euros para que a condução se faça cada vez mais no feminino, com um crescente número de mulheres capacitadas para conduzir com a Bolt e outras plataformas.

Um estudo desenvolvido pela operadora estoniana, realizado em quatro países da Europa e África e que contou com respostas de duas mil mulheres, revela que a grande maioria (93%) procura novas oportunidades para ganhar um rendimento extra, mas menos de 10% considera trabalhar como motorista uma opção. Além disso, a mesma pesquisa revela que uma em cada quatro mulheres não se imagina a trabalhar como motorista TVDE por ser um trabalho predominantemente masculino.

Para ajudar a combater o estigma e atrair mais mulheres para o sector, surge então a mais recente campanha da Bolt, “Mulheres ao volante”, que quer abordar a sub-representação das mulheres no sector da mobilidade.

Além disso, a Bolt promete investir em várias iniciativas em diferentes países, entre as quais parcerias para promover a condução no feminino com ONGs que fazem campanha pelos direitos das mulheres e defendem as motoristas mulheres, subsídios para custos de licenciamento que eliminam barreiras ao começo do seu percurso profissional e o desenvolvimento de novos recursos de segurança na aplicação da Bolt.

«As mulheres estão sub-representadas em muitas partes da sociedade, mas no sector da mobilidade a desigualdade é particularmente forte. Existem muitas razões pelas quais é improvável que muitas mulheres considerem tornar-se motoristas TVDE, mas é exactamente para combater cada uma delas que nasce esta campanha. É nosso papel consciencializar e desmistificar alguns dos preconceitos que existem contra motoristas do sexo feminino e, acima de tudo, defendê-las. Este nosso compromisso pelo empoderamento das motoristas visa facilitar o acesso das mulheres a um trabalho flexível e independente com a Bolt e outras plataformas – acreditamos que, numa altura em que o custo de vida aumenta, é prioritário garantir que todos, sem excepção, podem ter acesso às mesmas oportunidades», afirma, em comunicado, Nuno Inácio, responsável de Ride-Hailing da Bolt em Portugal.

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