Azeite: um mercado em expansão
Num contexto de preocupação crescente com as dietas alimentares, o azeite tem vindo a reforçar a sua quota. Portugal, o quarto maior produtor mundial, tem assistido a várias inovações, quer ao nível intrínseco, com a modernização da produção, quer ao nível dos formatos e packagings em comercialização. Internacionalização e premiumização definem um mercado em “revolução”.
A Julgar pelas inovações – expressivas sobretudo ao nível do packaging e dos formatos de utilização – que o mercado dos azeites português conheceu, em especial no último ano e meio, este é um sector em franca expansão. Relembre-se o lançamento de Gallo “Colheita ao Luar” pela Gallo Worldwide (participada da Unilever e Jerónimo Martins), o rebranding da gama Esporão ou os recentes investimentos da Sovena – a valer nove milhões de euros -, num olival com seis milhões de oliveiras e num novo lagar, para além do relançamento de Andorinha, um azeite com mais de 80 anos de história. Já antes, no final de 2008, Oliveira da Serra apresentava a garrafa Pop-up. E, ainda em 2006, antecipando tendências de evolução neste mercado, um grupo de empresários comprava a Cooperativa dos Olivicultores do Redondo, para lançar uma nova marca de azeite, Azal, de posicionamento premium.
A produção nacional anual de azeite em Portugal rondará, actualmente, as 60 mil toneladas, número que representa um crescimento na ordem dos 50% em relação ao valor médio de produção dos últimos cinco anos, à volta de 40 mil toneladas, de acordo com dados da Casa do Azeite (associação privada que congrega 65 empresas neste sector, representando cerca de 95% do azeite de marca embalado em Portugal).
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