«Aumentámos para 18% as vendas a estrangeiros»

O Meo Sudoeste ocupou, mais uma vez, a Herdade da Casa Branca na Zambujeira do Mar para cinco dias de música. Entre 1 e 5 de Agosto (mais os dias extra de campismo), os festivaleiros reuniram-se no Alentejo Litoral para ouvir nomes como The Chainsmokers, Two Door Cinema Club, Martin Garrix e Jamiroquai. No rescaldo da vigésima edição do festival, a Marketeer falou com Luís Montez, responsável pela organização do Meo Sudoeste.

20 anos de Sudoeste. Temos um festival maduro?

Temos um festival experiente, sempre preocupado com a satisfação do público, especialmente aquele que acampa toda a semana. Penso que as próprias activações das marcas patrocinadoras já estão mais focadas em agradar ao público presente do que forrar o espaço com logótipos.

Em 20 anos ergueu-se quase uma cidade. O que é que ainda falta?

A cidade está bonita. Falta água quente nos chuveiros, mais pontos para carregamento de baterias de telemóveis e melhores casas de banho.

Quais os pontos altos e baixos desta edição?

Ponto alto: o fogo de artifício comemorativo dos 20 anos, a tranquilidade e a boa onda do público, os concertos de Martin Garrix, Jamiroquai e Dengaz. Pontos baixos: a alteração da programação pelo atraso do voo do Lil Wayne e filas para carregar telemóveis.

E que balanço em relação aos números de festivaleiros, alimentação e presença de parceiros e patrocinadores? 

Foi uma edição muito positiva. Aumentámos de 12% para 18% o numero de vendas no estrangeiro. Tivemos uma média de 35 mil pessoas por dia (21 mil acamparam). Tivemos novas marcas associadas (Fidelidade, Via Verde, BCP, Somersby, Kit Kat e Doritos) num total de 27.

Os patrocinadores fizeram um esforço para se aproximarem do publico através de acções que contribuíssem para o seu bem estar.

Os parceiros de media fizeram uma cobertura extraordinária com dezenas de horas em directo na SIC, SIC Noticias, SIC Radical, RFM e Mega Hits (cobertura 24h) e o portal Sapo. Pensamos ter conseguido o melhor retorno mediático de sempre para os nossos parceiros.

 Texto de Mª João Vieira Pinto

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