As piores buzzwords de 2021: de metaverso a NFT

Com o ano aproximar-se do fim a passos largos, começam a surgir listas, tops e rankings que ajudam a rever os últimos 12 meses e a eleger o melhor – e o pior. É o que acontece com a selecção que a AdAge preparou e que contém aquelas que garante serem as piores buzzwords de 2021, ou seja, termos que geraram burburinho mas que não foram necessariamente os melhores. No fundo, vocabulário ligado ao marketing que se destaca pelo lado mais negativo, de acordo com esta publicação.

  • Meta: Segundo a AdAge, este prefixo foi demasiado usado muito antes de se ter tornado o nome empresarial do Facebook. Representa o que está para lá do espectro físico e, com a adopção por parte de uma das maiores gigantes tecnológicas do mundo, passou a estar – ainda mais – na boca de todos.

 

  • Distópico: esta palavra descreve, entre outras coisas, um vasto género literário e cinematográfico. Mas, o que hoje em dia parece ser tão distópico é o facto de ser usada com tanta frequência e de forma tão apropriada.

 

  • Metaverso: termo que descreve o mundo holográfico onde se utiliza um headset para aceder a uma realidade virtual e que, eventualmente, poderá passar a ser um implante óptico. Também por culpa do Facebook (mas não só), começou a ser particularmente repetida nos últimos meses.

 

  • Cripto: “cripo” significa “escondido” e o que poderia estar menos escondido do que algo do qual as pessoas não conseguem parar de falar? Com a ascensão das criptomoedas e de outros activos encriptados, também a palavra “cripto” passou a ser mais repetida.

 

  • Áudio Social: lembra-se daquela altura, em Março, quando o ClubHouse e o áudio social eram o futuro do Marketing? Esta é uma forma de comunicação social onde o áudio é o protagonista, mas será que pegou?

 

  • NFT: non-fungible tokens, ou NFTs, são encarados, por muitos, como o verdadeiro futuro do Marketing. A menos que não seja, alerta a AdAge. Ainda assim, por enquanto, estes blocos de informação guardados digitalmente com recurso a tecnhologia blockchain parecem continuar com força, com as empresas das mais variadas áreas a abrirem-lhes as portas.

 

  • Zero-party data: este é o ponto zero da cadeia de dados, assegura a mesma publicação. É a informação que o cliente fornece a uma marca ou a uma empresa de forma intencional e que, por isso, também integra a lista das piores buzzwords.

 

  • Game changer: aquilo que é disruptivo ou que, pelo menos, se apresenta como tal para tentar captar a atenção do mercado e dos consumidores. Muitas vezes, contudo, não existe uma novidade assim tão grande.

 

  • In-house: procedimentos feitos pelos colaboradores da própria empresa e não por fontes exteriores. Quando uma empresa opta por criar uma equipa interna de marketing, por exemplo, em vez de contratar os serviços de uma agência.
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