As marcas próprias estão a mudar (e a ganhar terreno)
Há algum tempo que as marcas próprias deixaram de ser o parente pobre dos lineares. As cadeias de supermercados estão a apostar no rebranding dos produtos que desenvolvem, desenhando marcas mais modernas que apelem aos consumidores. Adeus, imagens genéricas e aborrecidas (ou, pelo menos, é essa a intenção).
Segundo o eMarketer Retail, esta foi a forma que os retalhistas de Bens de Grande Consumo encontraram para aumentar as vendas das marcas próprias – muitas vezes, associadas a uma qualidade menor ainda que isos nem sempre corresponda à realidade. E a aposta não vai apenas para uma imagem mais cuidada: os supermercados estão também a apresentar marcas próprias focadas numa alimentação saudável e equilibrada.
Exemplo disso mesmo é a Target, nos Estados Unidos da América. A cadeia criou uma nova marca dedicada a alimentos orgânicos e que apresenta, adicionalmente, uma linha premium. A Good & Gather é composta somente por produtos sem aromas, corantes ou açúcares artificiais.
A Krogen e a Albertsons, também do outro lado do Atlântico, estão a seguir caminhos semelhantes. Ambas desenvolveram marcas próprias assentes em conceitos como orgânico ou origem vegetal. A justificação? Responder à exigência por parte de consumidores flexitarianos – que privilegiam uma dieta mais variada e com menos alimentos de origem animal.