As marcas de gadgets são as mais reputadas do mundo

google-nyc01_rsSe hoje qualquer pessoa pode pedir à Google para ser “esquecida”, o mesmo parece não acontecer com essa gigante tecnológica norte-americana, que lidera o ranking das empresas mais reputadas do mundo, segundo o FutureBrand Index. De resto, o ranking é dominado pelas empresas que fabricam os gadgets tecnológicos que mudaram as nossas vidas.

Elaborado pela consultora de marcas FutureBrand, o ranking pretende medir a percepção pública das 100 maiores empresas do mundo em termos de valor de mercado, e resulta de entrevistas a mais de 3.000 pessoas de 16 países.

Para além da Google, o Top 3 do FutureBrand Index é composto pela Microsoft (2.º lugar) e pela Walt Disney (3.º). A empresa com o maior valor de mercado do mundo, a Apple, surge na 4.ª posição, sendo seguida pela sua arqui-rival, a sul-coreana Samsung, que surge no 5.º posto.

O Top 15 conta ainda com a Intel (6.º lugar), Toyota (7.º), Johnson & Johnson (8.º), Unilever (9.º), IBM (10.º), Facebook (11.º), Boeing (12.º), Sabic (13.º), Visa (14.º) e Nestlé (15.º).

No âmbito deste estudo, a consultora FutureBrand identificou ainda 22 marcas como sendo “marcas do futuro”, isto é, que “têm maior probabilidade de serem bem sucedidas no futuro, e não apenas aquelas que são fortes agora. Isto porque equilibram de forma perfeita a percepção pública daquilo que é a sua missão com a experiência que proporcionam”. Sem surpresa, o lote de “marcas do futuro” é composto por algumas das que têm maior reputação, tais como a Google, Microsoft, Apple, Facebook, Disney, Intel, IBM ou Toyota.

No outro extremo do ranking, ou seja, no conjunto de marcas com pior reputação encontram-se essencialmente marcas de sectores como da banca, tabaqueiras ou energia. É o caso do JP Morgan Chase & Co., Exxon Mobil, British American Tobacco, Philip Morris, Gazprom, Bank of China ou BNP Paribas.

Mesmo no caso destas marcas, a consultora FutureBrand acredita que há espaço para que possam prosperar no futuro. “As empresas que consigam demonstrar que estão a liderar a mudança na sua indústria no que diz respeito a áreas como o ambiente ou a responsabilidade social, vão não apenas responder melhor às necessidades dos seus stakeholders, como diferenciar-se da concorrência”, explica a consultora.

 

Artigos relacionados