As 50 Marcas Mais Valiosas do Mundo em 2024. segundo a Interbrands

A Interbrand acaba de divulgar a 25ª edição do ranking Best Global Brands, das marcas mais valiosas do mundo.

A Apple continua na liderança, com valor de marca de 4,4 mil milhões de euros. No entanto, pela primeira vez na história deste ranking, a empresa sediada em Cupertino perdeu valor de marca em relação ao ano anterior: uma queda de 3%.

Apesar disso, no relatório de divulgação, Greg Silverman, diretor global de economia de marca da Interbrand, explica que ao contrário de outras empresas que se apressaram a desenvolver e explorar a inteligência artificial (IA), a Apple foi mais cautelosa “para garantir que os lançamentos de IA correspondessem a seus valores”.

Com isso, acrescenta o diretor, a empresa “colocou a confiança a longo prazo à frente dos ganhos de receitas a curto prazo”. No acumulado do ano, as ações da Apple tiveram alta de 20%, o que faz acreditar que o valor de marca voltará a crescer no próximo ano.

Completam o Top5 do Best Global Brands, a Microsoft (322,2 mil milhões de euros, com alta de 11%); Amazon (272,5 mil milhões de euros, alta de 8%); Google (266,3 mil milhões de euros, crescimento de 12%); e Samsung (92 mil milhões de euros, 10% maior que no ano anterior).

As marcas que registaram maior aumento de valor de marca no ranking de 2024 foram a Ferrari e o YouTube. A primeira, que ocupa a 62ª posição, cresceu 21% e tem valor de 11,9 mil milhões de euros. Já a segunda, em 24º lugar, a valer 27,5 mil milhões de euros, teve alta de 16%.

Já entre as estreantes no Best Global Brands estão a Nvidia (36ª colocada, com valor de18, 2 mil milhões de euros), Pandora (91ª posição e valor de 6,4 mil milhões de euros) e Range Rover (96º lugar, 6 mil milhões de euros).

Ao analisar o histórico do ranking, desde o ano 2000, a Interbrand também destacou que as cem marcas mais valiosas do mundo perderam 3,1 biliões de euros.

Gonzalo Brujó, CEO Global da Interbrand, diz que nesse período o valor acumulado das mais valiosas cresceu 3,4 vezes, de 903 mil milhões de euros para 3,1 biliões de euros.

No entanto, este último número poderia ter chegado a 6,3 biliões de euros “se estas marcas tivessem sido tratadas e geridas como ativos estratégicos de crescimento”. O que o faz definir a questão como “uma oportunidade perdida surpreendente”.