As 10 coisas que a MTV Australia aprendeu no Nos Alive

A MTV Australia esteve no Nos Alive e regressou ao outro lado do mundo com a certeza de que o festival português é um dos melhores da Europa. Com nomes australianos como Chet Faker, Flume e Shepard no cartaz, os elogios poderiam ter ficado por aí, mas não.

O primeiro ponto diz respeito à localização, factor essencial para vender bilhetes, diz Cameron Webley. Segundo o produtor de música, que colabora com a estação, o Nos Alive fica na «maravilhosa costa de Lisboa, com o palco principal com vista para o Mediterrâneo e mais além». Erros de geografia à parte, o profissional ficou encantado também com os concertos ao pôr-do-sol.

O alinhamento também agradou a Cameron Webley que elogia a diversidade de artistas e estilos musicais bem como a duração de cada concerto. «Ao contrário de muitos festivais de três dias que escolhem ter mais palcos e artistas, o Nos Alive escolhe ter menos actuações o que significa concertos mais longos.»

Para além das críticas positivas a concertos de bandas como Muse e Mumford and Sons, a MTV Australia focou-se também no que aconteceu fora dos palcos, nomeadamente, a nível de moda. Cameron Webley garante que existem pessoas bem-vestidas em Portugal mas que no Nos Alive essa não era uma prioridade, e ainda bem. «Enquanto vários festivais australianos têm-se tornado em plataformas cool para se ser visto em vez de eventos para ouvir música ao vivo, o público em Lisboa estava lá para aproveitar a música e vestir o que fosse mais confortável», explica.

O último ensinamento é claro: «O Nos Alive é merecidamente um dos melhores festivais de música europeus». Cameron Webley destaca a organização, o campismo, as opções de transporte e as inteligentes activações de marca. Mas o mais importante de tudo é mesmo o facto da música estar em primeiro lugar.

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