«Aprender passa a ser um jogo»

A gamificação chegou ao ensino português pelas mãos da 42 Lisboa, uma escola sem aulas e sem professores. Aqui, aprende-se através de projectos, ganhando (e perdendo) pontos, recebendo badges, fazendo coligações. «Quem já tenha visto miúdos a jogar percebe que é um motivador extraordinário e que as pessoas são capazes de aprender, muito motivadas por estes mecanismos», assegura Pedro Santa Clara, o director da escola.

Texto de Maria João Lima

Foto de Paulo Alexandrino

Nascida em França, em 2013, a 42 é, hoje, uma rede de 32 escolas por todo o mundo que, colectivamente, desenvolvem uma plataforma de aprendizagem (que permite o intercâmbio de alunos entre os vários campus). Aqui, aprende-se através de projectos práticos, ganhando pontos e passando de nível, como se de um jogo se tratasse. Não há requisitos académicos de entrada, apenas a idade mínima aceite: 17 anos. Querendo ser totalmente inclusiva, a formação é gratuita para os alunos, sendo a 42 financiada por mecenas. A 42 Lisboa (que tem a Ms. Ming C. Hsu, o Banco Santander, a Vanguard Properties e a Fidelidade como parceiros fundadores do projecto; o apoio da bi4all, Mercedes-Benz.io, Observador, Família Alves Ribeiro, BA Glass, dst Group e Huawei; e a Fundação José Neves como Education Partner) é a primeira a abrir em Portugal estando nos planos a abertura de uma unidade a norte, ainda sem localização ou mecenas definidos, assim como a extensão do conceito para formação em empresas.

Para ler o artigo na íntegra consulte a edição de Dezembro de 2020 da revista Marketeer.

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