AHRESP pede “discriminação positiva” para bares e discotecas
Os bares e discotecas estão encerrados há quatro meses e, para já, não há reabertura à vista. Sem perspectivas, a AHRESP – Associação da Hotelaria, Restauração e Similares de Portugal desenvolveu um guia de boas práticas como incentivo à retoma desta actividade. Caso isso não seja possível, pede “discriminação positiva”.
Em comunicado enviado às redacções, a associação sublinha que os bares e discotecas vivem com completa ausência de receitas e que já não conseguem solver todos os seus compromissos: “Situação que ameaça encerramentos e milhares de despedimentos.”
Com este cenário como pano de fundo, a AHRESP considera que a reabertura destas empresas deve acontecer o mais breve possível, mesmo que isso signifique regras mais apertadas por parte das autoridades sanitárias. É nesse sentido que nasce o Guia de Boas Práticas para a Animação Noturna, apresentado pela associação à tutela e que aguarda agora resposta por parte do Ministério da Economia e da Direcção-Geral da Saúde (DGS).
“Caso o encerramento persista devem as autoridades acautelar um programa de discriminação positiva”, adianta ainda a AHRESP. Este programa visaria proporcionar condições económico-financeiras que permitam evitar insolvências em massa.
“No entender da AHRESP estas empresas devem reabrir rapidamente, mas se tal não for viável deve o Governo acolher as propostas de apoio já apresentadas que possam evitar a destruição deste revelante tecido económico”, resume a associação.