Agências de meios: «Somos a ‘cantera’ do Marketing»

Indo além da sua genética, as agências de meios estão hoje capacitadas para responder ao desafio da transformação digital e têm dos melhores recursos humanos nesta área. E o mercado sabe que tem aqui uma fonte de recrutamento, conforme foi discutido no mais recente pequeno-almoço debate sobre o sector.

Texto de Daniel Almeida

Fotos de Paulo Alexandrino

As agências de meios já não fazem apenas o que nome indica, isto é, agenciar investimentos em media. Na verdade, este foi um dos primeiros sectores a saber adaptar-se às mudanças provocadas pela transformação digital, tendo nos últimos anos reorganizado estruturas e equipas para acomodar novas skills em áreas como o tratamento de data ou o marketing programático. Como consequência, alargaram a sua oferta e passaram a prestar também este tipo de serviços aos anunciantes, resposicionando-se gradualmente como consultoras de meios, com um envolvimento muito maior na concepção – e não apenas execução – da estratégia de meios dos seus clientes.

E se, internamente, esta foi uma enorme revolução, a verdade é que também não passou despercebida ao mercado. «Esta mudança para uma fase mais de consultoria, de repente abriu o nosso mercado, sobretudo aos anunciantes. Hoje somos a “cantera” do mercado de Marketing», afirmam os participantes no mais recente pequeno-almoço do sector, organizado pela Marketeer.

Bernardo Rodo (OMD), Manuel Falcão (Nova Expressão), Pedro Batista (UM), Rita Amzalak (Havas Media), Rodrigo Albuquerque (Arena Media), Sandra Alvarez Baptista (PHD Media), Samuel Godinho (Carat) e Tomás González-Quijano (Mindshare) foram os responsáveis que se sentaram à volta da mesa no hotel Dom Pedro Lisboa para debater o estado actual do sector e as principais consequências deste reposicionamento das agências de meios.

Para ler o artigo na íntegra consulte a edição de Janeiro de 2020 da revista Marketeer.

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