
Um mau chefe é motivo suficiente para deixar o emprego? Segundo a Geração Z, sim
No último ano, muito se ouviu a expressão “quiet quitting”, ou seja, o despedimento silencioso associado à Geração Z. Estarão os jovens desta geração menos dispostos e, por isso, demitem-se quando se sentem num ambiente sem justiça, estrutura e alinhamento com valores dos funcionários? Ou o problema será outro?
De acordo com um artigo publicado no site Fast Company, da autoria de Jeff LeBlanc DBA, estratega de liderança e orafor na Universidade Bentley, em Waltham, Massachusetts, EUA, a Geração Z está a demitir-se acima de tudo por causa de lideranças ultrapassadas.
Segundo a investigação de Jeff LeBlanc DBA, esta geração não aceita lideranças ineficientes e procura transparência, segurança psicológica e equidade. Ou seja, os modelos tradicionais falham ao lidar com esta geração que ambiciona justiça, clareza e líderes que realmente a ouçam em contexto profissional.
Assim, o estratega aconselha Modelo EELM, que propõe gentileza na construção de confiança e valorização dos funcionários, justiça, no que diz respeito a equidade em promoções, salários e oportunidades e estrutura que garanta clareza nas expectativas e processos.
Segundo LeBlanc DBA, a Geração Z não tem “má atitude”, mas expectativas diferentes. Se empresas não evoluírem, perderão talentos. Esta evolução poderá passar por check-ins casuais em vez de avaliações formais, recompensas por equipa, não por tempo de serviço, ou feedbacks semanais que impulsionam o envolvimento.