Acusações de racismo não prejudicaram vendas da Adidas, garante o CEO

«Não vimos os nossos clientes a evitar compras», afirma Kasper Rorsted, CEO da Adidas, referindo-se às críticas de que a empresa tem sido alvo desde que o movimento Black Lives Matter ganhou novo fôlego após a morte de George Floyd nos Estados Unidos da América. Segundo o responsável, as acusações de racismo por parte de funcionários não impactaram o volume de negócios.

Por outro lado, as queixas resultaram na saída da directora de Recursos Humanos. Karen Parkin deixou a empresa alemã em Junho depois de um grupo de colaboradores ter pedido uma investigação sobre a forma como a responsável resolvia os problemas de racismo na Adidas. No ano passado, a Karen Parkin já tinha afirmado que o racismo é “barulho” apenas discutido nos EUA.

Agora, o CEO vem mostrar que a Adidas está pronta para mudar a forma como lida com o tema. Numa reunião online com accionistas, Kasper Rorsted contou que os trabalhadores lhe têm dito que não há oportunidades iguais na empresa: «Isso não é aceitável. Por isso, é uma prioridade para nós tornar a Adidas uma companhia ainda mais diversa e inclusiva.»

A Adidas também já admitiu que não tem dado valor suficiente aos atletas e celebridades negros que têm estado ao lado da empresa e que ajudaram a construir a sua marca. No mesmo sentido, também confessa que não tem sido dado o crédito devido a funcionários e clientes negros.

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