Acredita no que vê no Instagram? Confiança nos influenciadores trava a fundo

Um inquérito levado a cabo pelo Kearney Consume Institute mostra que 75% dos consumidores não confia em influenciadores. Além disso, menos de 10% refere ter uma percepção positiva relativamente a estas personalidades das redes sociais: vêem-nos como vendedores em vez de criadores de conteúdos com os quais se identificam. Em alguns casos, descrevem-nos como “falsos”, “manipuladores” e “convencidos”.

De acordo com a mesma análise, os verdadeiros influenciadores serão os familiares, amigos e outras pessoas que nos são próximas. Em alguns casos, até é mais provável que os consumidores confiem em críticas e comentários aleatórios de estranhos na internet do que em influenciadores com milhares de seguidores.

Ainda assim, os consumidores continuam a seguir influenciadores, o que significa que as marcas não podem simplesmente abandonar este canal de comunicação. Devem, no entanto, ter alguns cuidados e apostar numa estratégia assente em credibilidade, curadoria e conversão.

Através destes “3 Cs”, as marcas deverão ser capazes de avaliar o impacto dos influenciadores com os quais estabelecem parcerias e perceber, em simultâneo, quais são os factores que impactam realmente o público.

Credibilidade – evitar influenciadores que publicam, na maioria, conteúdos patrocinados ou anúncios que resultam em praticamente zero interacção com os seguidores. Evitar também influenciadores que partilham opiniões pouco sinceras e que promovem produtos que não estão em linha com os valores que apregoam.

Curadoria – os melhores influenciadores são aqueles que conseguem ajudar os consumidores a filtrar o vasto leque de informação com o qual são confrontados diariamente. Nesse sentido, poderá ser interessante explorar contas com diferentes dimensões e procurar influenciadores que falem a linguagem do consumidor.

Conversão – o objectivo último de qualquer parceria com influenciadores será a conversão em vendas, mas nem sempre é fácil medir o desempenho dos conteúdos partilhados. O truque poderá ser apostar em acções físicas, como eventos nas lojas, pop-ups e experiências em carne e osso, para levar as pessoas do mundo virtual para o mundo real.

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