Acabaram-se as crises de meia-idade

A Geração X, composta por pessoas nascidas nas décadas de 80 e 90, não vê a família e o trabalho da mesma forma e já não tem crises de meia-idade. A conclusão é do estudo “Gen X Today” da Viacom, que indica que esta geração envelheceu mas não cresceu necessariamente: “Continuam jovens de espírito, com mente aberta, com hobbies e outros interesses fora do trabalho que fazem com que saltem as crises de meia-idade.”

Segundo o mesmo estudo, a Geração X é mais independente e 85% sente-se bem com aquilo que é e com o que faz, quer seja na vida pessoa ou profissional. Sobre o trabalho, destaque para a busca pelo equilíbrio e pela vontade em ter sucesso no emprego.

A Viacom descobriu também que a mulher e o seu papel económico na sociedade mudou. Quase 60% das mulheres inquiridas tem um cargo superior no trabalho, são directoras ou ganham o mesmo salário que o seu companheiro. Mais: uma em cada quatro mulheres tem a sua própria empresa.

Relativamente à família, o estudo aponta para o crescimento do papel dos homens no seio familiar, sendo que mais de 80% dos inquiridos concorda que os homens conseguem educar uma criança tão bem como uma mulher. Mais de 80% das mães sente que os seus filhos são tão importantes como as suas aspirações pessoais e mais de 90% afirma que os filhos são o motivo de sorrirem todos os dias.

Nas relações interpessoais, a Geração X dá prioridade à actividade sexual (43%), seguida pela verdadeira amizade (36%) e romantismo (32%). Adicionalmente, esta geração tem menos 20% de hipóteses de se sentir sozinha do que as novas gerações.

Christian Kurz, senior vice president of Global Consumer Insights da Viacom, afirma que sentiram necessidade de estudar esta geração porque perceberam que estava a se deixada para trás por entre tanto estudo sobre os Millennials e Baby-Boomers. «Com o estudo ‘Gen X Today’, quisemos perceber qual foi o contributo da Geração X para impulsionar a inovação, para acabar com os papéis tradicionais familiares e redefinir a forma de ser adulto hoje em dia», conclui.

Artigos relacionados