«A Vodafone tornou o festival ainda mais bonito»

Arranca já na próxima semana o 25.º Vodafone Paredes de Coura. O evento decorre em Paredes de Coura entre os dias 16 e 19 de Agosto, ainda que haja entre os dias 13 e 15 o Fest – Coca Cola Cool Down, com uma programação dedicada à Sétima Arte e em jeito de aquecimento. Leonor Dias, directora de Marca da Vodafone Portugal, contou à Marketeer quais são as novidades que a marca de telecomunicações tem na manga para este ano.

Este ano, o Vodafone Paredes de Coura comemora o 25.º aniversário. Como é para a Vodafone fazer parte desta história?

2017 é, de facto, um ano especial, porque não só se comemora a 25ª edição deste grande festival como os 25 anos da própria Vodafone. Uma feliz coincidência de duas grandes marcas, com um grande passado e com um futuro promissor pela frente.

Para a Vodafone tem sido um prazer enorme testemunhar o crescimento do festival e, em particular, o sucesso das últimas cinco edições, que esgotaram várias vezes (e a deste ano vai pelo mesmo caminho). Muito genuinamente, acreditamos que desde 2013, quando a Vodafone se tornou patrocinador principal do festival, a marca tem contribuído activamente para a sua consagração.

Em 2013, quando chegámos a Paredes de Coura, sabíamos que tínhamos em mãos um festival muito especial, muito acarinhado pelo público, com imensa história e notoriedade. E que não o podíamos estragar. Pelo contrário, tínhamos que o preservar e torná-lo ainda mais especial porque um festival não é só a música que se ouve nele, é também a forma como se insere e convive com todo o espaço que o acolhe.

Ao fim de cinco anos, é com bastante orgulho que ouvimos, várias vezes, os fãs mais devotos comentar que a Vodafone tornou o festival ainda mais bonito. Parecia impossível, mas aconteceu.

A acção “Vodafone Vozes da Escrita” transita da edição anterior do festival. É sinal de sucesso?

Durante o dia, é bastante comum ver jovens de livro na mão junto às margens do Rio Coura. Foi esta imagem bucólica que provocou na Vodafone a vontade de, em 2015, criar momentos dedicados à leitura que se materializaram nas Vodafone Vozes da Escrita, sessões de leitura protagonizadas por nomes nacionais consagrados.

Em 2015 os convidados foram nomes ligados às letras (Matilde Campilho, Pedro Mexia, Carlos Vaz Marques e Rui Cardoso Martins) e, no ano passado, músicos conhecidos pela forma exímia como trabalham a palavra (Gisela João, Samuel Úria, Capicua e Adolfo Luxúria Canibal). Foram duas edições bastante concorridas por parte do público, que originaram momentos de partilha muito especiais entre artistas e plateia, mostrando que é uma activação que faz sentido manter.

Este ano, acrescentamos mais uma disciplina artística à literatura e à música: a representação. O músico Tomás Wallenstein (conhecido como vocalista dos Capitão Fausto) e a actriz Catarina Wallenstein vão protagonizar a primeira sessão (dia 17) e os músicos Miguel Guedes e Marta Ren a segunda (dia 18).

Este ano, vão ter também bibliotecas digitais em forma de árvore. Como surgiu esta ideia?

Dado o sucesso das Vodafone Vozes da Escrita, e sabendo-se que o público do festival gosta de ler, a ideia foi levar ainda mais longe a aposta nestes momentos em torno das palavras, aliando a tecnologia que a Vodafone trabalha tão bem à criação literária.

A iniciativa acontece em parceria com a editora Leya, e tem como objectivo melhorar a experiência de quem visita o Vodafone Paredes de Coura. Através de um leitor de QRCode vai-se poder descarregar para o smartphone, tablet ou e-reader, de forma gratuita, mais de 40 obras, de autores como António Lobo Antunes, Lídia Jorge, José Luandino Vieira, Manuel Alegre, Maria Teresa Horta, entre outros.

Quantas árvores vão existir no festival? E qual é a expectativa em termos de adesão?

Vão ser instaladas dez bibliotecas digitais em árvores espalhadas pelo campismo e pela vila. Como é a primeira vez que levamos a cabo esta iniciativa, não conseguimos prever o número de downloads. Mas as nossas expectativas são sempre altas e acreditamos que ninguém vai ficar indiferente a árvores carregadas de livros.

Que outras activações tem a Vodafone preparadas para este ano?

Além das Vodafone Vozes da Escrita e da biblioteca digital, também se vão realizar as Vodafone Music Sessions, pequenos concertos exclusivos que acontecem em locais secretos da vila de Paredes de Coura.

Até aqui o público tem sido convidado aleatoriamente e os que têm o privilégio de ser escolhidos nunca sabem o local ou quem irão ver actuar. Os protagonistas são artistas que fazem parte do cartaz e entre os nomes que já participaram nas Vodafone Music Sessions encontram-se Ryley Walker, Seasick Steve, The Woods, Capicua, Bombino, Ducktails e Best Youth. Os locais são sempre os mais inusitados, tais como uma velha serração, uma fábrica de calçado, um quartel de bombeiros ou a casa de um casal octogenário.

Na edição desde ano, as Vodafone Music Sessions vão ganhar um novo formato, sendo mais inclusivas em termos de público, mas mantendo sempre o secretismo que as caracteriza.

A par disso, vamos ter pela primeira vez a Yorn Jungle, uma área reservada no campismo para 100 clientes Yorn, totalmente equipada com tendas, barbecue, zona de refeições e de lazer, bem como um recharge point exclusivo. Os clientes Yorn que vão ter acesso a esta zona foram seleccionados através de vários passatempos nas redes sociais que decorreram ao longo do último mês.

Como acontece todos os anos, a Vodafone vai ainda disponibilizar a App oficial do festival nas versões iOS e Android; um Vodafone Power Bar, espaço junto ao campismo com 200 tomadas para carregamento de telemóveis; dois Recharge Points no recinto, com centenas de carregadores; e ainda os Shuttles Vodafone, que vão continuar a oferecer boleias do campismo até à vila.

Pelo quinto ano consecutivo, a Vodafone FM será a rádio oficial do festival.

O festival já é conhecido como Vodafone Paredes de Coura ou ainda há trabalho a fazer nesse sentido?

Sim, o índice de associação da marca ao festival é já bastante elevado e, como já referi, há um reconhecimento geral de que o festival melhorou significativamente desde que a Vodafone chegou a Paredes de Coura. E o desafio é mesmo esse: trabalhar para que o festival seja, de ano para ano, cada vez mais reconhecido, respeitando o habitat natural da música que é o Vodafone Paredes de Coura.

Texto de Filipa Almeida

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