A recuperação e a confiança

ricardo-florencio Ricardo Florêncio

Director Editorial Marketeer

Editorial publicado na edição de Setembro de 2013 da revista Marketeer

Começa a haver indícios de uma recuperação na nossa economia. Sinais ténues, mas sustentáveis, de uma inversão na tendência que estava a ocorrer há anos. Ainda existem alguns indicadores preocupantes, como o consumo, que insistem na sua curva descendente, mas espera-se que rapidamente estes também invertam a sua tendência.

O fim do segundo trimestre de 2013, e o mês de Julho, apresentaram dados que nos permitem vislumbrar um novo ciclo, que agora interessa intensificar e melhorar.

Aliás, nota-se no discurso das empresas, e de larga maioria dos intervenientes, uma perspectiva mais positiva para o futuro, e um horizonte a mais médio e longo prazo, ao contrário das acções e preocupações de curto prazo, que tinham dominado nos últimos tempos.

Interessa assim que todas as empresas aproveitem esta onda, e se posicionem para o novo ciclo em andamento, dando um novo impulso às suas actividades, estratégias, acções, preparando-se para um crescimento da economia, consumo, produtividade, factores que todos muito precisamos que se acentuem nos tempos vindouros.

É também extremamente necessário que as instâncias nacionais, e mesmo as internacionais, pelo menos não coloquem entraves a este desenvolvimento, dando sinais claros de estabilidade a médio prazo, que promovam a confiança em Portugal, quer para os investidores nacionais, como para os estrangeiros. O binómio recuperação/confiança é inseparável, se desejarmos ter um desenvolvimento sustentável no médio-longo prazo.

Esta edição da Marketeer marca o arranque da Realidade Aumentada na imprensa escrita em Portugal. É um avanço substancial, e o futuro da publicidade neste meio, ao permitir activar conteúdos de forma digital, que vão desde os vídeos, fotos, weblinks, entre outros.

Ao longo desta edição, sempre que vir o símbolo que está em baixo, active a aplicação “Layar”, e aponte o seu tablet ou smartphone, e deslumbre-se.

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