A Padaria Portuguesa: a tradição reinventada

padariaportuguesa_O que é que um talho, uma peixaria e uma padaria têm em comum? Neste caso, inspirações de vários pontos do mundo, interpretadas por empresários provenientes de áreas distintas como a gestão, a banca, passando pela moda ou pelo jornalismo. É a reinvenção de modelos de negócio tradicionais.

Tem expressões em ardósia, chão de mosaico hidráulico, cestos de verga que expõem produtos como compotas e bolos secos e até uma playlist exclusivamente portuguesa: é A Padaria Portuguesa, um negócio que procurou reinterpretar elementos nacionais. O projecto surgiu pela mão do seu director-geral, Nuno Carvalho, empresário que não esconde a infl uência de 10 anos de desempenho de funções na Jerónimo Martins, na área de marketing, de direcção de operações das lojas e de take away/restauração.

Foi um almoço com Alexandre Soares dos Santos que o motivou a sair da sua “zona de conforto” e ingressar num projecto próprio. «O mercado do pão e dos bolos em Portugal vale 5 mil milhões de euros, tem uma grande dimensão. E, acima de tudo, senti uma grande afinidade por ser da área alimentar, o que me levou a crer que o meu know-how me permitiria desenvolver um conceito com factores de diferenciação-chave», conta. A vários meses de estudos de mercado aliou as experiências adquiridas em viagens pela Europa e, com a inspiração nas cadeias de padarias francesas a sobressair, abriu portas ao conceito d’A Padaria Portuguesa, em Novembro último, na Avenida João XXI, Lisboa. Um mês depois, a pastelaria de Vila Franca de Xira, que Nuno Carvalho tinha adquirido antes da maturação do conceito, assume também ela a designação da de Lisboa. Foram estes os primeiros passos na criação de um negócio que, mais do que vender pão e bolos, passa pela construção de uma marca. «Queremos ter a maior rede de padarias de bairro do País. Para isso temos que ter uma empresa bem alicerçada, já que a gestão de toda a cadeia de valor está a nosso cargo», assume o director-geral.

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