“A Morte do Corvo”: Este corvo também forma!
É teatro imersivo, mas também formação diferenciadora e num espaço único. Acontece no antigo Hospital Militar da Estrela, a peça chama-se “A Morte do Corvo”, mas há muito mais por ali, para marcas e empresas que queiram formar e motivar equipas.
Texto de Maria João Vieira Pinto
Fernando) Pessoa convida o seu grande amigo Mário (de Sá-Carneiro) para o ritual de iniciação à Ordem dos Corvos, uma sociedade que procura o segredo da vida para além da morte. A Ordem, liderada por Edgar A. Poe, esconde-se no andar de cima da funerária Nevermore. Vários acontecimentos vão precipitar Pessoa num ciclo depressivo, que terminará da pior forma… até se chegar ao funeral anunciado de um dos maiores poetas de sempre. Não é ficção, mas teatro numa história ficcionada. E teatro imersivo, onde as personagens comunicam por linguagem corporal e movimentos coreográficos, que acontece num espaço estendido ao longo de quase 3 mil m2, distribuídos por três pisos, e onde até há uns anos tinha portas abertas o Hospital Militar da Estrela, em Lisboa. Os responsáveis são os mesmos que há uns anos assinaram o “Felizes para Sempre” (2015) e que chegou a ser considerado Peça do Ano: Filipa Caldeira, Pedro Batalha e Nuno Moreira – o trio que lançou em Portugal a Fullsix, a maior agência digital do País e que, entretanto, foi integrada no Grupo Havas – a que se junta Hugo Nóbrega da H2N, que há anos tem vindo a assinar centenas de eventos em Portugal. Os quatro já tinham trabalhado em projectos juntos e sabiam que importava fazer diferente e desenhar formatos inovadores.
Para ler o artigo na íntegra consulte a edição de Outubro de 2023 da revista Marketeer.