A dois dias de abrir portas, o MEO Kalorama anuncia renovação com o naming sponsor

À 3a edição, o festival MEO Kalorama renova o seu compromisso com a Música, a Arte e a Sustentabilidade e internacionaliza-se, realizando-se pela primeira vez, em simultâneo, em Madrid.

O MEO Kalorama cresceu. Duas edições depois é, agora, um festival que rompeu as fronteiras nacionais e se apresenta, pela primeira vez, também em Madrid, ao mesmo tempo que Lisboa. Este é um sinal não só de maturidade, mas também da vontade de continuar a construir futuro, algo que foi vincado por Gaby Salaverry, director de Marketing da Last Tour Internacional, reforçando a aposta na internacionalização da marca MEO Kalorama.

Dois dias antes da abertura da 3ª edição do evento, a organização anunciou a renovação da parceria com o naming sponsor MEO para o triénio 2025-2027. Miguel Guerra, director de Eventos e Patrocínios da MEO, revelou que «começa agora uma nova etapa do MEO Kalorama. Esta renovação assume um forte compromisso da MEO com a música, mas também com a comunidade de Lisboa, com a cultura e com a sustentabilidade. Este ano apostamos num reforço da estratégia de sustentabilidade, que não está apenas relacionada com a componente ambiental, mas também com a componente humana que engloba a acessibilidade. Estamos muito orgulhosos de anunciar esta renovação, esta continuidade.»

Foram ainda reveladas as criações artísticas que vestem cada palco deste ano. Nuno Pimenta, o artista Ephemeral Ethernal, apresentou a obra no Palco MEO. Segundo o próprio, as «câmaras anecóicas são a fonte de inspiração para este trabalho. Elas estimulam o espaço infinito, sem eco, sem fronteiras, que é um pouco a minha visão sobre o conceito deste festival: um lugar sem fronteiras, nesta grande arena que é a música».

Da intervenção artística na Skate Ramp da Garnier, assinada por Manel Alma, ao imaginário do Palco San Miguel criado por Ana Malta, Pauline Foessel, Head Curator Cultural Affairs, explica que para esta edição houve uma grande preocupação com os materiais utilizados em cada obra e um imenso foco na integração com a natureza.

Já na grande novidade deste ano, o palco Lisboa, o tema é a comunidade. LS, o artista escolhido por Chelas é o Sítio para desenhar a arte deste palco, focou-se sobretudo na representação da sua comunidade, da Lisboa que tão bem conhece e que nesta edição assume um lugar primordial.

Se o MEO Kalorama já se pauta pela forte aposta na sustentabilidade, a edição de 2024 reforça este pilar com várias novidades. Segundo Dora Palma, directora de Sustentabilidade, «queremos cada vez mais construir um festival que não é só da comunidade, mas para a comunidade. Quando se fala em sustentabilidade, importa vincar todas as suas nuances, sobretudo a ambiental e a humana.»

Em 2024 há uma grande aposta na acessibilidade, integrada com o projecto Música com Sentido que a MEO trouxe para o festival e que permite a criação de uma sala sensorial onde pessoas com neuro-divergência possam descansar.

Outra das grandes novidades é o espaço Balore que se encontra na entrada do festival e que traduz os valores do MEO Kalorama: o combate à violência, as preocupações ambientais, o acolhimento da diferença, entre outros.

Na componente energética, destaca-se nesta edição a utilização de geradores topo de gama, com um maior grau de eficiência e com uma potência instalada substancialmente menor do que a da edição anterior, o que significa que o consumo de gasóleo será menor. A parceria com a marca Repsol também permite a utilização do combustível HVO, que emite menos 80% de emissões para a atmosfera.

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