A AMBIÇÃO DA VODAFONE

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Num mercado em retracção, e em que se perspectiva um decréscimo das receitas,a ambição da Vodafone é clara: manter os níveis de actuação, de satisfação dos clientes e de inovação

Foram várias as alterações ao longo de 18 anos: mudou de Telecel para Vodafone; redobrou quota e perdeu;viu alargar o mercado com a entrada de um terceiro operador; expandiu a novos serviços e reforçou na proximidade e na inovação. Hoje, a Vodafone Portugal é vista como um caso de sucesso pelo grupo. Resultado, diz João Mendes Dias, administrador para a Unidade de Negócios Empresarial, de uma actuação consistente em todas as áreas. Apesar disso, e não obstante reclamar a liderança nos segmentos jovem e empresarial, a verdade é que há anos partilha a co-liderança com o operador incumbente. Uma situação que não se prevê que venha a ser alterada, e em particular ao longo do próximo ano, em que o mercado continuará a apresentar sinais de retracção. Quanto a uma possível consolidação do sector, refere apenas: «Tendo nós tido um crescimento orgânico bem sucedido, com o reforço da nossa presença nos diferentes sectores onde estamos a actuar e nas diferentes linhas de negócio, não faz para nós assim tão grande sentido procurar activamente oportunidades de consolidação.»

Ao longo destes 18 anos, muito mudou na operadora, desde a portuguesa Telecel até à Vodafone! Principais momentos e desafios!

O momento mais importante de todos foi o dia 18 de Outubro de 1998, porque foi nesse dia em que se iniciou a actividade da empresa, precisamente um ano depois de ter ganho a licença! Mas ao longo destes 18 anos houve de facto alguns momentos e desafios importantes, como o facto de termos arrancado logo com uma cobertura superior a 50% em termos deterritório nacional e superior a 80% em termos de população. Ou seja, não foi um arranque formal, mas antes um arranque efectivo no terreno. Apenas dois anos depois, a Vodafone inovou pela materialização do serviço, com uma transformação importantíssima que foi tornar um serviço em algo tangível. Seguiu-se aquilo que era natural: em 1996-97, a massifi-cação do serviço e a disponibilização das funções pré-pagas. Nessa altura tínhamos cerca de um milhão de clientes. Já em 2004 fomos pioneiros na introdução do 3G em Portugal e em 2010 entrámos no fixo. Ao longo de todos estes anos, os momentos que destacamos como sendo os principais – a maior parte dos quais fomos pioneiros a lançar – está muito associado ao DNA da empresa: inovação e pioneirismo.

Como é que esses momentos se traduziram em resultados para a empresa?

Traduziram-se sempre em alteração favorável no crescimento. Ao longo da nossa história temos tido sempre crescimentos constantes, os quais se ficam a dever, por um lado, a um grande sucesso nas áreas onde já estamos e, por outro lado, ao alargamento dos nossos campos de actuação e entrada em novas áreas.

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