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8 dicas para manter os miúdos seguros na Internet
Dois terços das crianças europeias, entre os 10 e os 15 anos, têm medo de utilizar a Internet devido ao crescente número de ameaças. Dados da Kaspersky Lab indicam que 29% tem medo de que um desconhecido as possa intimidar e 21% teme que pessoas que não conhecem consigam aceder a informações que publicaram online, mesmo depois de as terem apagado.
«A preocupação com a segurança é um dever que tem de ser partilhado por indústria, governo, professores e pais, para atenuar os riscos e fornecer às crianças um ambiente online seguro onde possam trabalhar, descansar e brincar», considera Alfonso Ramirez, director-geral da Kaspersky Lab Iberia.
Para assinalar o Dia da Internet Segura 2017, a empresa reuniu oito recomendações tendo em vista a segurança online das crianças.
1 – Falar sobre possíveis perigos. Por mais repetitivo que possa parecer, os pais devem falar com os filhos sobre os perigos online e lembrar que os mesmos também podem ser aplicados ao mundo real;
2 – Partilhar. As crianças devem ser encorajadas a falar sobre as suas experiências online e, em especial, sobre qualquer situação que os faça sentir desconfortáveis ou ameaçados. Deve ser promovido um ambiente de partilha;
3 – Definir regras. É necessário que os pais imponham regras claras sobre o que podem e não podem fazer online e explicar o porquê das mesmas. À medida que a criança vai crescendo, as regras deverão ser actualizadas;
4 – Software de controlo parental. Pode ser utilizado um software específico para definir quanto tempo e quando podem as crianças estar online, que conteúdos e actividades devem ser bloqueados. Os filtros de controlo parental podem ser configurados para diferentes perfis, um para cada criança da família;
5 – Controlo no mobile. Também os dispositivos móveis devem ser considerados pelos pais na hora de definir aquilo a que os filhos podem ou não aceder. A maioria dos telemóveis permite, por exemplo, prevenir compras in-app para que as crianças não façam compras enquanto estão a jogar;
6 – Software de segurança na Internet. Além dos softwares de controlo parental, existem programas de segurança online que incluem um módulo para pais e filhos, reduzindo os riscos a que os últimos estão expostos;
7 – Controlo parental no mobile. Além de tirar partido das configurações dos smartphones e tablets, os pais devem também aplicar o mesmo tipo de programas de controlo parental que utilizam nos computadores a este tipo de dispositivos móveis.
8 – Actualização. A Kaspersky Lab aconselha também os pais a permanecerem informados, beneficiando de dicas e conselhos que vão sendo partilhados online, nomeadamente no site do Dia da Internet Segura.