5 tendências de consumo no retalho para 2017

Ajudar os retalhistas a criar novas experiências tecnológicas e reforçar a fidelização dos clientes é o objectivo da Deloitte ao identificar as cinco tendências que vão marcar o consumo em 2017. As ideias apontadas são o resultado do estudo “Global Powers of Retailing 2017: The art and science of customers”.

«Vivemos numa era em que os consumidores, munidos de um acesso móvel e permanente ao mundo digital, comandam o desenvolvimento do retalho», afirma Pedro Miguel Silva, associate partner de consultoria da Deloitte. Segundo o responsável, o omnicalidade é já o padrão do processo de compra.

Eis, então, as cinco tendências identificadas:

1 – Menos é mais. Os consumidores definem-se pelas experiências e estilo de vida e não pelos bens que possuem;

2 – A economia do “seguidor”. Os produtos e serviços adquiridos devem reflectir a marca pessoal que os consumidores têm vindo a construir nas suas rede sociais;

3 – Todos somos retalhistas. Segundo a Deloitte, é cada vez mais difícil definir o que é um retalhista, devido ao surgimento de movimentos como o DIY e economia de partilha. A tendência será no sentido de criar novos modelos de negócio que respondam às necessidades dos consumidores: serviços de subscrição ou flash sales, por exemplo;

4 – Gratificação imediata. Os consumidores actuais procuram respostas imediatas às suas questões e necessidades. Os retalhistas têm de saber garantir esta gratificação em tempo real caso queiram manter-se relevantes;

5 – Evolução exponencial da tecnologia. A inteligência artificial, robótica e realidade virtual são três das tecnologias a ter em conta também no sector do retalho. Além de estarem a alterar a forma como vivemos, estão a mudar o modo como compramos.

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