L’Oréal Portugal mantém taxas de crescimento e liderança

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No ano em que comemora o seu centenário, a L’Oréal entrou no mercado “low cost” em Espanha. E a Garnier anunciou mesmo o lançamento de uma gama a cinco euros. Em Portugal essa será uma estratégia a replicar?

A primeira coisa que é importante perceber é que não houve qualquer mudança de estratégia. A nossa estratégia passou sempre por levar a beleza ao maior número possível de consumidores. Temos que perceber os consumidores, as suas mudanças, tendências, para ter a certeza que fornecemos produtos que são acessíveis a todos.

Recentemente, fomos então analisar de que forma os consumidores estão a reagir face a condições económicas mais difíceis e de que forma podíamos responder às suas necessidades. Ou seja, a estratégia passou por perceber o que querem e como podemos continuar a garantir uma beleza acessível. Não houve mudança de estratégia.

Mas lançaram uma gama de produtos a preços mais baixos!

O que estamos a tentar fazer é oferecer aos consumidores produtos com tecnologia incorporada mas que sejam mais baratos, isto é, produtos inovadores mas acessíveis. Somos focados na inovação. Agora, trata-se de colocar a inovação acessível ao mass market. Como foi o caso de introduzir ureia num creme de corpo da Garnier, um ingrediente muito activo em termos de hidratação e nutrição.

Sempre quisemos que as inovações fossem visíveis a todos os níveis e por todo o tipo de consumidores. Hoje, o que há é mais consumidores que decidem com base em razões económicas, pelo que querem produtos inovadores a um preço baixo.

Os valores da marca, da companhia, não saem então afectados?

De forma alguma. Temos 23 marcas diferentes e com posicionamentos diferentes. O que é uma grande força…

Quais as gamas e marcas que mais sofreram no último ano?

Dentro dos quatro principais canais de distribuição em que estamos focados, os que mais crescerem foram a grande distribuição e a farmácia. Tanto um como outro estão a apresentar uma dinâmica interessante.

Temos vindo a desenvolver alguns estudos para perceber as mudanças de comportamento dos consumidores. Uma das categorias menos afectada é a maquilhagem.  Existe, de facto, o efeito “batom”. Hoje sabemos que 80% das mulheres não gosta de sair de manhã de casa sem pôr batom.Também a marca Garnier cresceu 19% em 2008 e acreditamos que este ano crescerá entre 5 a 6%. Actualmente, é n.º 1 na grande distribuição.O segmento luxo e profissional estão a ter comportamentos mais complicados.

(…)

Por M.ª João Vieira Pinto

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