Para o Natal, o meu presente, eu quero que seja…
57% dos portugueses, mais 1% do que em 2014, quer receber dinheiro pelo Natal. A lista dos presentes mais desejados para este ano continua com livros, roupa e calçado, viagens e tablets. O top 10 do Estudo de Natal da Deloitte é completado com computadores portáteis, smarpthones, produtos de cosmética e perfumes, chocolates e joalharia e relógios. De notar que as principais alterações de 2014 para 2015 passam pela entrada dos chocolates no top, sendo que antes estavam em 16º lugar, e a ultrapassagem dos tablets em relação aos smartphones.
Contudo, as intenções de compra parecem revelar um cenário ligeiramente diferente. O dinheiro chega apenas em 8º lugar nas ideias de presentes para amigos e familiares. Os livros lideram a intenção de compra, seguidos por roupa e calçado, chocolates, produtos de cosmética e perfumes e CDs, um artigo que nem consta na tabela dos mais desejados.
Quanto às diferenças entre homens e mulheres, o estudo da Deloitte revela que os homens preferem a tecnologias e as mulheres a moda. Nos diferentes grupos etários também se registam expectativas diferentes. Dos 18 aos 44, o desejo vai para dinheiro, enquanto dos 44 aos 64, a preferência cabe aos livros.
Quando comprar?
A primeira quinzena de Dezembro parece ser a altura preferida dos portugueses para fazer as compras de Natal (35%), seguida pela semana antes do Natal (24%). A Deloitte aponta ainda para mais cautela no momento de decidir o que comprar. O primeiro passo está ligado à internet em 30% dos casos, de modo a procurar opiniões e sugestões, e ainda melhores preços para 40% dos inquiridos. O preço é também crítico na hora de comprar, ainda que o seu peso na equação tenha diminuído de 75% em 2014 para 51% este ano, como refere Nuno Netto da Deloitte, em comunicado.
Existem ainda outros três factores que influenciam os portugueses aquando das aquisições de Natal. Os consumidores estão mais sensibilizados para comprar produtos ecológicos e sustentáveis, são influenciados pelas promoções e estão mais sensíveis aos programas de fidelização das marcas.