Starbucks quer criar moeda própria
O actual programa de fidelização da Starbucks passa por atribuir estrelas aos consumidores através de parcerias com o Spotify, com o New York Times e com a Lyft, empresa que fornece um serviço semelhante ao da Uber. Essas estrelas podem, depois, ser trocadas por bebidas ou comida nos espaços Starbucks, sendo que o número de trocas possíveis esgota-se aí.
No entanto, Howard Schultz, CEO da cadeia norte-americana de coffee shops, anunciou que o programa de fidelização poderá expandir-se, tornando as estrelas Starbucks numa moeda própria com valor numa vasta rede de parceiros que está a ser criada. Para além das três marcas já associadas, a Starbucks está a negociar novos acordos com insígnias ainda não reveladas.
Isto significa que, à semelhança do que acontece com as milhas das companhias aéreas que permitem comprar viagens, a Starbucks quer que as suas estrelas sejam, de facto, valiosas. O primeiro passo nesse sentido está dado, uma vez que o Spotify, o New York Times e a Lyft já estão a comprar estrelas à Starbucks para utilizá-las como forma de recompensa para os seus utilizadores, caso subscrevam os serviços ou comprem viagens.
Com estas medidas, a Starbucks conseguiu aumentar o número de membros do seu programa de fidelização em 28%, desde o último ano. A expectativa é que este número continue a crescer.