Indústria dos óculos 3D em crescimento

Enquanto o filme Avatar continua a bater recordes de bilheteira, existe uma “guerra” nas salas de cinema que passa despercebida ao comum espectador, a guerra pelos óculos 3D. Já são várias as empresas que entraram na corrida pelo fornecimento destes óculos numa indústria que promete crescer nos próximos anos.

Hoje, existem vários modelos e com tecnologias diferentes, bem mais avançadas, que os antigos óculos 3D feitos em cartão. Apesar de todos funcionarem sob o mesmo princípio, cada olho vê um fotograma ligeiramente distinto, que depois o cérebro junta dando um efeito de profundidade. 

Cerca de 4 milhões de óculos fabricados pela RealD, o líder do mercado, utilizaram-se na primeira semana em que foi exibido o Avatar nos EUA. Os óculos RealD utilizam lentes polarizadas e custam cerca de 45 cêntimos cada unidade. A MasterImage é outro fabricante 3D, que utiliza uma tecnologia semelhante.
Já a Dolby Laboratories, empresa que fornece sistemas de som aos cinemas, fabrica óculos 3D que filtram de forma distinta as cores vermelha, verde e azul. Custam aproximadamente 20 euros.

Existe ainda uma outra, a Xplader, que utiliza obturadores de LCD a pilhas que permitem abrir e fechar a lente para que cada olho veja o fotograma correcto. Estes chegam a custar 35 euros.

O facto de várias empresas produzirem óculos 3D com tecnologias diferentes e que por isso não funcionam em todas as salas de cinema, tem levado a que cada uma defenda as suas tecnologias de forma a impor-se num mercado que está agora a dar os primeiros passos.