“A rádio é emoção, vive de afetos, une pessoas, dá abraços e é família”: Nuno Castilho de Matos, diretor-adjunto da M80, no Dia Mundial da Rádio

A rádio tem o dom de nos acompanhar nos momentos mais inesperados – na viagem para o trabalho, num jantar entre amigos, naquela madrugada de insónia ou até numa celebração especial. E se há estação que sabe celebrar a rádio como ela merece, é a M80. Este ano, o Dia Mundial da Rádio e o Dia dos Namorados ganham um brilho especial, com a M80 a sair dos estúdios para ir ao encontro dos ouvintes no Porto, seja a bordo de um autocarro panorâmico ou no icónico cenário da Estação de São Bento.

Para entender melhor esta aposta, conversámos com Nuno Castilho de Matos, diretor adjunto da M80, que nos revelou como estas iniciativas reforçam a ligação da rádio com a audiência, a magia das vozes que viajam no éter e de que forma a estação continua a reinventar-se numa era digital, sem nunca perder a essência das músicas e das memórias que a tornam única.

Este ano, no Dia Mundial da Rádio que se celebra hoje, a M80 está a emitir a bordo de um autocarro panorâmico a viajar pelo Porto. Como é que ações como esta podem fortalecer ainda mais a ligação com a sua audiência?

O Norte é uma região extremamente importante para a M80. Boa parte dos mais de 700 mil ouvintes diários da estação vive aqui e, todos os dias, recebemos mensagens a questionarem-nos quando é que vimos ao Porto, quando é que estamos com as pessoas que nos seguem diariamente, que ouvem as músicas da sua vida na M80, que riem e com quem falamos ao ouvido, quer nos bons ou maus momentos. A rádio é emoção, vive de afetos, une pessoas, dá abraços e é família. As pessoas do Porto são isso tudo quando recebem alguém, por isso fazia todo o sentido passarmos este dia tão importante como o Dia Mundial da Rádio junto dos nossos ouvintes do Porto e fortalecer ainda mais a ligação que temos com a audiência, fortalecer ainda mais a marca e o que queremos transmitir todos os dias. Gostamos de estar com os nossos amigos, com a família, para fortalecermos laços e este tipo de emissão serve para isso mesmo, para estarmos com as pessoas, para nos verem, conversarem com quem lhes faz companhia todos os dias, a qualquer hora e em qualquer lado.

O Dia dos Namorados também vai ser celebrado pela M80 com a transmissão a partir da estação de S. Bento, também na Invicta. Que iniciativas estão pensadas para todo o dia?

Fazer emissão junto dos ouvintes no Porto só num dia sabia a pouco, por isso decidimos fazer crescer ainda mais esta super ação da M80 para o Dia dos Namorados. Vamos fazer emissão das Manhãs da M80, entre as 07h00 e as 11h00, com o Paulo Fernandes e a Elsa Teixeira, e um especialíssimo Regresso a Casa da M80, com a Ana Moreira e Vanda Miranda, entre as 16h00 e as 20h00, a partir da Estação de São Bento, onde chegam e partem milhares de pessoas todos os dias. A rádio está na vida das pessoas diariamente e este é um local muito emblemático da cidade Invicta. Ao longo do dia vamos falar com quem chega e quem parte, com vários convidados e com algumas surpresas que não posso já revelar.

Esta quinta-feira celebra-se o Dia Mundial da Rádio, a primeira caixinha a mudar o mundo. Qual é, afinal, a magia das vozes que viajam no Éter?

A M80 está a passar, durante todo este Dia Mundial da Rádio, mais de quatro dezenas de depoimentos exclusivos de personalidades nacionais e internacionais, da música, ao teatro, cinema, com grande intervenção social e política e que demonstram bem essa tal magia, o papel da rádio, a importância daquilo que fazemos diariamente ao unir pessoas, à companhia, à intimidade, à proximidade… algo que nenhum outro meio consegue fazer tão bem. Somos humanos e isso ainda é muito importante.

As novas plataformas tecnológicas chegam para revolucionar. De que forma a M80 está a aproveitar estas mudanças para captar audiência?

A rádio tem demonstrado, desde sempre, a agilidade que tem na mudança, na adaptação e na visão de futuro. Somos um meio que está na vida das pessoas, seja em que momento for, por isso mesmo a perspetiva da M80 é ter uma plena oferta 360, quer seja na emissão em FM, em streaming, nas 13 rádios digitais que temos disponíveis nas plataformas da marca, nos podcasts e nas míticas Festas M80, onde criamos experiências únicas do nosso universo musical. Este será um ano de muitas novidades, para lá do que já existe, que vão ser reveladas a seu tempo.

As músicas dos anos 80 e 90 continuam a ser a marca da estação e da nostalgia que também a caracteriza. Qual é a importância de manter a memória musical dessas décadas na rádio atual e o que é que ela oferece aos ouvintes que as outras estações podem não ter?

A M80 tem a particularidade de ter um universo musical que atravessa quatro décadas e essa marca é altamente reconhecida pelo público em geral. Não será por acaso que somos uma das rádios mais ouvidas em Portugal. Quando alguém quer ouvir música dos anos 80 ou 90 sabe claramente que tem de ligar a M80, não vai ao engano. A nossa frase de posicionamento reflete tudo o que queremos transmitir, “se a sua vida tem uma música ela passa na M80”. É a estação onde, para lá das décadas, temos a música que faz parte dos grandes momentos da vida dos ouvintes, a música do primeiro beijo, da primeira viagem com amigos, a que estava a tocar quando o filho nasceu, a que passou no casamento…

Gostamos de emoções e a música é um dos melhores espelhos disso.

E por falar em pronúncia do Norte…o sotaque aproxima a rádio dos ouvintes?

O sotaque faz parte da nossa identidade, ajuda a definir quem somos, de onde vimos, as nossas raízes. Não é por acaso que temos uma verdadeira mulher do Norte a guiar o Regresso a Casa da M80, a Ana Moreira.

 

 

 

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