Sabe o que são presentes “pré-loved”? Um novo conceito para um Natal mais sustentável e amigo da sua carteira
Há um novo conceito em matéria de presentes natalícios que deve estar a par (e que pode ser uma excelente ideia para este Natal). Chamam-se presentes “pre-loved” (“pré-amados”) e tratam-se de ofertas de artigos em segunda mão – que alguém já “amou” -, que têm história.
O termo é essencialmente uma forma mais generosa para nos referirmos a produtos ou artigos que já foram usados e que serão reutilizados, mas seguem na linha da sustentabilidade e numa espécie de travão ao consumismo típico da época.
Com um aumento do interesse em peças vintage em especial na época natalícia, sobretudo entre os mais jovens, esta é uma tendência que não só é amiga do ambiente como também da carteira uma vez que há produtos em segunda mão de elevada qualidade, mas a preços bem mais acessíveis do que quando comprados pela primeira vez.
De acordo com um estudo realizado pela Wallapop, plataforma de artigos reutilizados, 9 em cada 10 portugueses admite que não se importaria de receber um presente de Natal reutilizado, com maior incidência entre as mulheres.
O estudo divulgou que 85% dos portugueses assumem a probabilidade de oferecer um presente em segunda mão este Natal, desde que esteja em excelentes condições e com um preço reduzido.
Mesmo no que diz respeito à tecnologia, os produtos recondicionados têm ganhado cada vez mais adeptos. Por exemplo, de acordo com um estudo realizado pela refurbed, empresa especializada na compra e venda de artigos tecnológicos recondicionados (smartphones, portáteis, auriculares, computadores, entre outros), e pelo YouGov, mais de metade dos portugueses considera comprar recondicionados durante a época natalícia.
O estudo revela que 61% dos inquiridos mostra-se predisposto à compra de produtos recondicionados e 63% demonstra que ficaria satisfeito em receber um produto destes como prenda de Natal. Com o intuito de analisar o comportamento e a percepção relativamente ao mercado dos recondicionados, o estudo conclui que, em 2024, os portugueses demonstram maior predisposição para a aquisição destes produtos.