DGC encontra infracções publicitárias nas redes sociais de 5 agências de viagens

A Direcção-Geral do Consumidor (DGC) analisou 367 mensagens comerciais, divulgadas em 32 páginas de sites e redes sociais (Facebook e Instagram) de 10 operadores económicos entre os dias 9 e 26 de Julho e verificou que, na publicidade divulgada nas redes sociais, metade das agências de viagem em análise não cumpre a lei ao publicitar viagens com um valor promocional em destaque, sem mencionar outros custos associados.

De acordo com a legislação em vigor, toda a publicidade que faça referência a tarifas de transporte aéreo deve indicar o preço total a pagar pelo consumidor, incluindo as taxas, impostos e outros encargos, bem como a informação de que a comercialização da tarifa está sujeita ao número de lugares disponíveis. A publicidade deve ainda indicar, de forma bem visível, clara e inequívoca, se o preço se refere à viagem de ida ou de volta ou à viagem de ida e volta.

Na sequência das infracções detectadas foram elaborados 5 autos de notícia contra 5 empresas, o que pode dar origem à aplicação de coimas entre os 3.500 euros e os 45.000 euros.

Ao contrário das redes sociais, nos sites das agências de viagens são indicadas todas as informações legais obrigatórias e apresentadas as opções de datas de viagens e alojamento, para os valores promocionais apresentados em destaque.

Na maioria dos operadores, as simulações estão muito completas e o consumidor consegue obter informações concretas sobre o destino, alojamento e voos disponíveis, e tudo o que está incluído no valor promocional (como é o caso dos seguros extra, encargos e transferes).

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