Nunca é só uma foto dos filhos na internet. O Verão já chegou e os perigos estão à espreita

Muitos são os pais, tios, padrinhos, irmãos ou avós que partilham na internet fotografias ou vídeos dos mais pequenos que fazem parte da sua família – seja a construir um castelo de areia na praia, a mergulhar pela primeira vez na piscina ou a comer um gelado na marginal de uma qualquer localidade à beira-mar.

Há quem opte por esconder a cara das crianças com emojis ou outros ícones nestas publicações, mas há também quem não ligue a nada disso. E é aqui que o perigo começa a espreitar graças às actuais tecnologias.

Para alertar para as possíveis situações a que os adultos expõem os menores nesta era digital – afinal de contar, o pequenote um dia será grandote e a sua infância estará exposta não só nas redes sociais, mas em cada recanto da vasta world wide web –, a empresa de telecomunicações alemã Deutsche Telekom mostra como, através de simples imagens online, é possível manipular a identidade de qualquer um, mesmo dos mais novos.

Ella, com 9 anos, é a protagonista desta aposta que, numa versão mais velha de si mesma, gerada pela Inteligência Artificial, mostra aos pais tudo aquilo a que está susceptível no presente e no futuro devido às imagens que são partilhadas na internet: em 2030, estima-se que cerca de dois terços dos casos de fraude identitária na geração mais nova terão como causa o “sharenting” – a prática de pais (parents) partilharem (sharing) fotos ou vídeos dos seus filhos nas redes sociais.

Artigos relacionados