Roupa sem género é sim ou não? Um quarto dos portugueses já comprou
Um quarto dos portugueses já comprou roupa sem género, conclui um estudo da Klarna, serviço de banca de retalho, pagamentos e compras a nível global. A Geração Z é a que se mostra mais receptiva à ideia da moda sem género, já que apenas 8% dos Baby Boomers inquiridos (com idades compreendidas entre 57 e 75 anos) revela já ter adquirido uma peça de roupa fora da sua identidade de género.
No entanto, 8 em cada 10 entrevistados portugueses afirma ponderar a compra de roupas sem género no futuro, com o conforto (57%) a ser uma das principais razões pelas quais os consumidores estão a escolher peças alheias à sua identidade de género.
Neste relatório, a personalidade aparece como o principal objectivo de expressão através da moda para os consumidores de todos os países inquiridos. No entanto, para 42% dos portugueses, a funcionalidade é a característica mais procurada numa peça de roupa.
As Fashion Weeks traduzem-se num forte veículo para que as marcas estabeleçam as tendências da estação, com um olhar atento aos desfiles e conteúdos produzidos e divulgados pelos criadores. No entanto, entre os portugueses inquiridos, apenas 43% afirma conhecer as Fashion Weeks e procurar acompanhar as fotos e vídeos dos desfiles.
Com a actual proeminência das redes sociais, é mais fácil estar atento e acompanhar estes eventos, com os consumidores a encontrarem também inspiração nas redes sociais de marcas, celebridades, estilistas e influenciadores. Quando questionados sobre quais as redes sociais mais usadas para se envolverem com as Fashion Weeks, 71% dos portugueses aponta o Instagram, seguindo-se o Youtube (62%) e o Facebook (55%). As contas de celebridades e influenciadores (70%) são as mais seguidas pelos portugueses para o acompanhamento destes eventos.